A novidade foi apresentada no XII Encontro Nacional do Poder Judiciário.
Na abertura do painel Inteligência Artificial no Poder Judiciário, do XII Encontro Nacional do Poder Judiciário, realizado na última terça-feira (04/12) em Foz do Iguaçu/PR, o conselheiro Márcio Schiefler, presidente da Comissão Permanente de Tecnologia da Informação e Infraestrutura do CNJ, abordou a importância de o Poder Judiciário assumir o protagonismo dessa área.
Ele afirmou que é preciso buscar soluções de ponta na gestão de tecnologia da informação e disciplinar o acesso aos dados depositados nos bancos de dados dos tribunais brasileiros.
O juiz auxiliar da Presidência do CNJ Bráulio Gusmão entende que o uso da inteligência artificial traz muitos benefícios, especialmente a automação e a maior velocidade no andamento processual. E citou o sistema Victor (STF) e o Sinapses (TJRO) como exemplos de como essa tecnologia pode tornar a execução fiscal no país mais efetiva.
O Conselho Nacional de Justiça assumiu a frente desse processo tecnológico devido ao alto custo da capacidade de processamento das informações e à necessidade de formar profissionais capazes de atuar na área.
O conselho não só consolidou o Processo Judicial Eletrônico (PJe) para padronizar dados e otimizar recursos, e agora anunciou como estratégia de difusão da inteligência artificial a criação de um laboratório dessa tecnologia para o PJe.
Por meio de convênio com o TJRO, que desenvolveu um sistema para criar modelos de IA na área de processamento de linguagem natural, o CNJ desenvolverá a nova aplicação. (Com informações do Conselho Nacional de Justiça.)