O Brasil tem mais de milhão de advogados regulares e cadastrados na OAB. Especialistas estimam que existam em torno de 250 mil sociedades de advogados registradas. O país possui ainda 1.240 cursos superiores de Direito e a cada ano novos profissionais entram no mercado jurídico. É um mercado que movimenta a cada ano em torno de R$ 50 bilhões.
Em tempos de tanta concorrência, trabalhar em rede pode ser uma boa opção. O modelo de cooperação e transparência, que é baseado na filosofia do ganha-ganha, vem se solidificando e cresce cada vez mais. Nesta entrevista, o advogado Jair Jaloreto – que é presidente do Conselho da Lexnet, uma rede de direito empresarial que reúne escritórios em todas as regiões do país e também no exterior – explica como é trabalhar em cooperação. Jaloreto foi eleito para mandato de dois anos (2019-2021) e é criminalista especializado em Direito Penal das Empresas, Compliance Criminal e Fraudes Corporativas. É Diretor Jurídico da Associação Nacional de Combate a Fraudes (ANCAF), e Coordenador da Comissão de Mediação e Arbitragem do Instituto Brasileiro de Direito e Ética Empresarial (IBDEE).
O que é a Lexnet?
A Lexnet é uma rede de escritórios de advocacia empresarial que foi criada em 2004 que preza o relacionamento e troca de conhecimento, permitindo uma atuação integrada em todo o território brasileiro e internacional. A rede está presente nas principais capitais do país, América do Sul e Europa, e congrega 32 escritórios parceiros, entre full service, especialistas e prestadores de serviço.
Por que se associou à Lexnet?
Estou na Lexnet há pouco mais de 10 anos. Desde a primeira aproximação, no começo de 2008, vi na rede e nos seus líderes estampada a ética, energia e vontade de fazer acontecer. Isso me fascinou. Para os escritórios membros, o importante não é só vender, mas também entregar o prometido, com qualidade. Não me arrependo nem um centímetro da minha decisão em me associar. Tanto que hoje estou aqui, no exercício da presidência do Conselho, com muita honra e orgulho.
Mas, como funciona trabalhar em rede?
A verdade é que só fazemos negócios com quem confiamos. Com a convivência e companheirismo – trazidos em muito pelos nossos regulares encontros regionais e nacionais – a confiança vai se estabelecendo. A parceria flui naturalmente. Como somos todos profissionais e procuramos trabalhar com a “régua alta”, os trabalhos de um modo geral são entregues de modo impecável.
Alguns escritórios são concorrentes ou atuam na mesma área. Como fica a autonomia de cada um? E a questão ética?
Não somos concorrentes – somos parceiros. Muitas vezes dois ou até três escritórios que em tese concorrem, por atuar na mesma área, reúnem equipe e esforços para o desenvolvimento de projetos em conjunto. Se há sinergia, há espaço para todo mundo. A ética, porém, é inegociável.
Cite um exemplo de negócio já fechado com este trabalho em rede?
Tivemos várias experiências, mas um grande exemplo de trabalho em rede foi num processo de M&A – aquisição de uma empresa mineira por uma empresa paulista – atuação conjunta dos escritórios full service de São Paulo e Minas Gerais para atendimento à parte compradora. Outras situações que acontecem com frequência: assistência por parte de um escritório especialista a um escritório full service em qualquer parte do país para atendimento de uma demanda específica de uma empresa local.
O trabalho em rede também ajuda na qualificação dos profissionais? Que outras ações a LEXNET faz?
Sim. Em rede trabalhamos para trazer conhecimento e consequente disseminação dos nossos estudos e nossas pesquisas de todos os temas atuais a todos os escritórios da rede. Dividimos com nossos associados tudo que há de novo em termos de legislação, tecnologia, insights econômicos e estratégicos no mundo dos negócios. Todos os integrantes dos escritórios membros ficam atualizados com o que acontece no mercado e no mundo do direito. Além disso temos produção científica de qualidade. A Lexnet já publicou oito livros.
Quais são suas metas para melhorar o trabalho da rede?
A prioridade absoluta é a construção de novos negócios entre escritórios, gerando trabalho e receita. Vamos fomentar a realização de serviços em conjunto e a produtividade da rede, em qualidade e quantidade. Já em nossa primeira reunião de Conselho nós criamos quatro comitês: Comitê de Inovação, Comitê de Estratégia, Comitê de Integração e o Comitê de Estudos Tributários.
Vamos expandir territorialmente, alcançando alguns lugares estratégicos dentro do Brasil e no Exterior. A idéia é fazer mais e melhores negócios, estabelecer melhores práticas e, de um modo ético e fraterno, fomentar o sucesso profissional e pessoal dos membros da rede.
O Brasil tem mais de milhão de advogados regulares e cadastrados na OAB. Especialistas estimam que existam em torno de 250 mil sociedades de advogados registradas. O país possui ainda 1.240 cursos superiores de Direito e a cada ano novos profissionais entram no mercado jurídico. É um mercado que movimenta a cada ano em torno de R$ 50 bilhões.
Em tempos de tanta concorrência, trabalhar em rede pode ser uma boa opção. O modelo de cooperação e transparência, que é baseado na filosofia do ganha-ganha, vem se solidificando e cresce cada vez mais. Nesta entrevista, o advogado Jair Jaloreto – que é presidente do Conselho da Lexnet, uma rede de direito empresarial que reúne escritórios em todas as regiões do país e também no exterior – explica como é trabalhar em cooperação. Jaloreto foi eleito para mandato de dois anos (2019-2021) e é criminalista especializado em Direito Penal das Empresas, Compliance Criminal e Fraudes Corporativas. É Diretor Jurídico da Associação Nacional de Combate a Fraudes (ANCAF), e Coordenador da Comissão de Mediação e Arbitragem do Instituto Brasileiro de Direito e Ética Empresarial (IBDEE).
O que é a Lexnet?
A Lexnet é uma rede de escritórios de advocacia empresarial que foi criada em 2004 que preza o relacionamento e troca de conhecimento, permitindo uma atuação integrada em todo o território brasileiro e internacional. A rede está presente nas principais capitais do país, América do Sul e Europa, e congrega 32 escritórios parceiros, entre full service, especialistas e prestadores de serviço.
Por que se associou à Lexnet?
Estou na Lexnet há pouco mais de 10 anos. Desde a primeira aproximação, no começo de 2008, vi na rede e nos seus líderes estampada a ética, energia e vontade de fazer acontecer. Isso me fascinou. Para os escritórios membros, o importante não é só vender, mas também entregar o prometido, com qualidade. Não me arrependo nem um centímetro da minha decisão em me associar. Tanto que hoje estou aqui, no exercício da presidência do Conselho, com muita honra e orgulho.
Mas, como funciona trabalhar em rede?
A verdade é que só fazemos negócios com quem confiamos. Com a convivência e companheirismo – trazidos em muito pelos nossos regulares encontros regionais e nacionais – a confiança vai se estabelecendo. A parceria flui naturalmente. Como somos todos profissionais e procuramos trabalhar com a “régua alta”, os trabalhos de um modo geral são entregues de modo impecável.
Alguns escritórios são concorrentes ou atuam na mesma área. Como fica a autonomia de cada um? E a questão ética?
Não somos concorrentes – somos parceiros. Muitas vezes dois ou até três escritórios que em tese concorrem, por atuar na mesma área, reúnem equipe e esforços para o desenvolvimento de projetos em conjunto. Se há sinergia, há espaço para todo mundo. A ética, porém, é inegociável.
Cite um exemplo de negócio já fechado com este trabalho em rede?
Tivemos várias experiências, mas um grande exemplo de trabalho em rede foi num processo de M&A – aquisição de uma empresa mineira por uma empresa paulista – atuação conjunta dos escritórios full service de São Paulo e Minas Gerais para atendimento à parte compradora. Outras situações que acontecem com frequência: assistência por parte de um escritório especialista a um escritório full service em qualquer parte do país para atendimento de uma demanda específica de uma empresa local.
O trabalho em rede também ajuda na qualificação dos profissionais? Que outras ações a LEXNET faz?
Sim. Em rede trabalhamos para trazer conhecimento e consequente disseminação dos nossos estudos e nossas pesquisas de todos os temas atuais a todos os escritórios da rede. Dividimos com nossos associados tudo que há de novo em termos de legislação, tecnologia, insights econômicos e estratégicos no mundo dos negócios. Todos os integrantes dos escritórios membros ficam atualizados com o que acontece no mercado e no mundo do direito. Além disso temos produção científica de qualidade. A Lexnet já publicou oito livros.
Quais são suas metas para melhorar o trabalho da rede?
A prioridade absoluta é a construção de novos negócios entre escritórios, gerando trabalho e receita. Vamos fomentar a realização de serviços em conjunto e a produtividade da rede, em qualidade e quantidade. Já em nossa primeira reunião de Conselho nós criamos quatro comitês: Comitê de Inovação, Comitê de Estratégia, Comitê de Integração e o Comitê de Estudos Tributários.
Vamos expandir territorialmente, alcançando alguns lugares estratégicos dentro do Brasil e no Exterior. A idéia é fazer mais e melhores negócios, estabelecer melhores práticas e, de um modo ético e fraterno, fomentar o sucesso profissional e pessoal dos membros da rede.