Anestesista é denunciado pelo MP por estupro de vulnerável

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O médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra foi denunciado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) por estupro de vulnerável. Ele foi preso em flagrante, no último domingo (10), abusando de uma mulher durante um parto no centro cirúrgico do Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, no Rio de Janeiro.

A denúncia da 2ª Promotoria de Justiça descreve que "Giovanni Quintella Bezerra, agindo de forma livre e consciente, com vontade de satisfazer a sua lascívia, praticou atos libidinosos diversos da conjunção carnal com a vítima, parturiente impossibilitada de oferecer resistência em razão da sedação anestésica ministrada. Sustenta que o denunciado abusou da relação de confiança que a vítima mantinha com ele, posto que, se valendo da condição de médico anestesista, aproveitou-se da autoridade/poder que exercia sobre ela, ao aplicar-lhe substância de efeito sedativo".

união estável
Créditos: Romkaz | iStock

Para preservar a vítima, o MPRJ pediu sigilo no processo e fixou indenização em favor da vítima, em valor não inferior a 10 salários mínimos, por prejuízos de ordem moral.

A investigação da conduta do anestesista começou após funcionários filmarem Bezerra colocando o pênis na boca de uma paciente, que estava desacordada, durante participação do parto dela. A polícia informou que a equipe trabalhava com o médico começou a desconfiar por causa do excesso de sedativos aplicado por ele.

TRT exclui de condenação restituição de valores debitados do salário da reclamante para manutenção de convênio médico
Créditos: Billion Photos / Shutterstock.com

A delegada Bárbara Lomba, responsável pela prisão, avalia que o médico tinha plena noção do que fazia ao atacar sexualmente uma parturiente. "Não vou dizer que ele é maluco. Para o direito penal é muito claro, não houve comprometimento do entendimento dele. Para uma pessoa ser inimputável, não basta ter uma doença mental, tem que estar comprovado que a doença comprometeu o entendimento da ilicitude", afirmou a delegada em entrevista ao Estadão. "Não é o caso. Entendo que ele tinha discernimento pleno da ilicitude. Não vou chamar de doente."

Com informações do Terra.


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Ricardo Krusty
Ricardo Krusty
Comunicador social com formação em jornalismo e radialismo, pós-graduado em cinema pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

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