Acusada de enganar amigos para embolsar aluguel de casa de réveillon é condenada por estelionato

Data:

fogos
Créditos: Egor Novikov | iStock

O juiz Marcio Evangelista Ferreira da Silva, titular da 2ª Vara Criminal de Brasília condenou pela prática de estelionato, uma mulher que simulou a contratação de uma casa para passar o réveillon com seus amigos, recebeu os valores, mas não concretizou o aluguel e nem devolveu o dinheiro das vítimas. A pena imposta foi de 1 ano e 3 meses de prisão, além de multa.

Segundo a denúncia do Ministério Público do Distrito federal e Territórios, a acusada, em nome de um grupo de amigos, celebrou contrato de locação para passarem a virada do ano em São Miguel do Gostoso, pelo valor de R$ 46 mil, sendo que 25% foi pago na assinatura do contrato. Todavia, a acusada adulterou algumas cláusulas, fazendo constar que o valor total seria R$ 48 mil e que o pagamento inicial seria de 50%. Assim, recebeu das vítimas a quantia de R$ 24 mil e transferiu para a imobiliária apenas R$ 11.500. Meses depois, rescindiu o contrato, recebeu a entrada da imobiliária e não devolveu os valores para as vítimas.

Empréstimo de Dinheiro
Créditos: Rangizzz / Depositphotos

A defesa argumentou pela absolvição da ré, sob a alegação de que não ocorreu o crime de estelionato, pois a autora não obteve vantagem, houve apenas um mero desacordo contratual, além dos valores terem sido restituídos no processo. No entanto, ao sentenciar, o magistrado entendeu que as provas do processo, principalmente os depoimentos das vítimas, testemunhas e interrogatório da acusada, são suficientes para comprovar o crime. Segundo o juiz, “da análise do conjunto probatório existente nos autos não há dúvidas de que a denunciada recebeu valores das vítimas para contratar uma locação, não contratou e não devolveu os valores após encerrada a negociação”.

Assim, condenou a ré pela prática do crime de estelionato e fixou a pena em 1 ano e 3 meses de reclusão, em regime aberto, além de 40 dias-multa, no valor de 1/30 (um trigésimo) do salário-mínimo vigente à época dos fatos. Como estavam presentes os requisitos exigidos pela lei, a prisão foi substituída por duas penas alternativas a serem definidas no momento da execução.

Com informações do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT).


Fique por dentro de tudo que acontece no mundo jurídico no Portal Juristas, siga nas redes sociais: FacebookTwitterInstagram e Linkedin. Adquira seu registro digital e-CPF e e-CNPJ na com a Juristas Certificação Digital, entre em contato conosco por e-mail ou pelo WhatsApp (83) 9 93826000.

Ricardo Krusty
Ricardo Krusty
Comunicador social com formação em jornalismo e radialismo, pós-graduado em cinema pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Deixe um comentário

Compartilhe

Inscreva-se

Últimas

Recentes
Veja Mais

Vistos de Investimento para Portugal: Guia Completo

Descubra como obter Vistos de Investimento para Portugal com nosso guia completo e dicas essenciais para seu sucesso.

Cidadania Brasileira: Como obter? Guia Prático

Descubra o caminho para a sua Cidadania Brasileira com nosso guia prático. Saiba mais sobre os requisitos e procedimentos necessários.

Cidadania Portuguesa: Perguntas Frequentes Explicadas

Muitos brasileiros buscam a dupla nacionalidade para abrir novas portas. A cidadania portuguesa é atraente para quem tem laços com Portugal ou quer conexões mais fortes com a Europa. Vamos explicar o processo de cidadania e os detalhes da nacionalidade portuguesa, ajudando quem deseja esse direito.

Direitos dos Cidadãos Portugueses

Em Portugal, como em qualquer sociedade democrática, os cidadãos estão assegurados por uma série de direitos fundamentais que são essenciais para a sua participação ativa na vida cívica, cultural, econômica e política do país. Este artigo explora de forma detalhada os direitos civis, sociais, políticos, econômicos e de proteção e segurança que moldam a existência e as interações dos cidadãos no contexto português.