A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) agendou para o dia 20 de fevereiro de 2024 o julgamento do agravo regimental, equivalente ao recurso, impetrado pela defesa do padre Egídio de Carvalho. O religioso está sob custódia desde 17 de novembro, sendo suspeito de participação em uma organização criminosa que teria desviado R$ 140 milhões do Hospital Padre Zé, entidade filantrópica que ele administrava.
A decisão sobre o habeas corpus do padre Egídio será discutida durante a sessão virtual da corte, conforme movimentação processual registrada nesta terça-feira (12). A análise do agravo regimental é um desdobramento da decisão do ministro Teodoro Silva Santos, que manteve o sacerdote preso.
Recentemente, o desembargador Ricardo Vital de Almeida, relator da Operação Indignus no Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), também rejeitou o pleito da defesa para a libertação do padre.
As acusações contra padre Egídio incluem a suspeita de envolvimento em um esquema que desviou expressiva quantia de recursos do Hospital Padre Zé. O religioso ocupou o cargo de administrador da instituição por mais de 10 anos, sendo afastado em setembro em meio às investigações.
O desfecho do julgamento no STJ será aguardado com atenção, uma vez que definirá a continuidade da prisão preventiva do padre Egídio, lançando luz sobre as acusações e indícios apresentados pelas autoridades competentes. O caso evidencia a complexidade e a sensibilidade envolvidas nas investigações relacionadas a entidades filantrópicas e líderes religiosos.
Com informações do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).
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