A aplicação FaceApp, no topo dos downloads, tornou-se viral ao apresentar a aparência das pessoas no futuro. O sucesso, porém, acendeu o alerta de especialistas, que pontuaram que, em sua política de privacidade, há previsão sobre a construção de uma base de dados dos usuários ao utilizarem os filtros e outras funcionalidades do aplicativo. Isso tudo com sua autorização.
Na política, os criadores especificam que os usuários, ao fazerem download do aplicativo, concordam em fornecer diretamente fotografias e outros materiais que publicam por meio do serviço, assim como o histórico de navegação.
Um trecho da política de privacidade prevê: “Usamos ferramentas de análise de terceiros para nos ajudar a medir o tráfego e as tendências de uso do serviço. Estas ferramentas reúnem informação enviada pelo seu dispositivo ou pelo nosso serviço, incluindo as páginas web que visita, add-ons, e outra informação que nos ajude a melhorar o serviço. Reunimos e usamos esta informação analítica juntamente com informação analítica de outros utilizadores, para que não possa ser usada para identificar qualquer utilizador individual em particular”.
Os criadores ainda sublinham que poderão ser usados cookies e “tecnologias semelhantes” para recolhimento de informação sobre o modo de uso do FaceApp pelos usários. As informações de arquivo de registo (log file information) são também enviadas automaticamente pelo browser.
Cabe destacar que a informação recolhida pelo aplicativo ainda pode ser compartilhada com seus parceiros, armazenada e processada nos Estados Unidos ou em qualquer outro país em que o aplicativo tenha instalações.
(Com informações do Publico.pt)