Resultados da pesquisa para 'ITI'

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  • #339740
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    Mestre

    Clonazepam

    O clonazepam é um medicamento pertencente à classe dos benzodiazepínicos, que são usados para tratar condições como ansiedade, transtornos de pânico, epilepsia e distúrbios do sono, devido às suas propriedades ansiolíticas, anticonvulsivantes, sedativas, relaxantes musculares e hipnóticas. O clonazepam atua no sistema nervoso central, aumentando os efeitos do neurotransmissor GABA (ácido gama-aminobutírico), que é um neurotransmissor inibitório, resultando em um efeito calmante sobre o cérebro e os nervos.

    Embora seja eficaz no tratamento de diversas condições neurológicas e psiquiátricas, o clonazepam também tem potencial para dependência e abuso, especialmente quando usado por longos períodos ou em doses maiores do que as prescritas. A interrupção do uso de clonazepam deve ser feita gradualmente, sob supervisão médica, para evitar sintomas de abstinência.

    Devido aos seus efeitos e potenciais riscos, o clonazepam deve ser usado estritamente conforme prescrito por um profissional de saúde qualificado, e os pacientes devem ser monitorados regularmente para avaliar a eficácia do tratamento e a necessidade de ajustes na dosagem.

    #339739
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    Mestre

    Benzodiazepínicos

    Benzodiazepínicos são uma classe de medicamentos psicotrópicos com propriedades sedativas, hipnóticas (indutoras do sono), ansiolíticas (redutoras da ansiedade), anticonvulsivantes e relaxantes musculares. Eles atuam no sistema nervoso central aumentando o efeito do neurotransmissor ácido gama-aminobutírico (GABA), que é responsável por diminuir a atividade neuronal, resultando em um efeito calmante.

    Os benzodiazepínicos são comumente prescritos para o tratamento de condições como ansiedade, insônia, convulsões, espasmos musculares e para proporcionar sedação antes de procedimentos médicos. Embora sejam eficazes para esses propósitos a curto prazo, seu uso prolongado pode levar a dependência, tolerância (necessidade de doses cada vez maiores para alcançar o mesmo efeito) e síndrome de abstinência ao tentar cessar o uso.

    Alguns exemplos comuns de benzodiazepínicos incluem diazepam (Valium), alprazolam (Xanax), lorazepam (Ativan) e clonazepam (Rivotril).

    Devido ao potencial de abuso e dependência, é importante que o uso de benzodiazepínicos seja cuidadosamente monitorado por um profissional de saúde, e que sejam consideradas alternativas de tratamento, especialmente para o uso a longo prazo. Estratégias para minimizar os riscos incluem prescrever a menor dose eficaz pelo menor tempo possível e avaliar regularmente a necessidade de continuação do tratamento.

    #339734
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    Mestre

    Nicotiana Tabacum

    Nicotiana tabacum é a denominação científica para a planta de tabaco comum, que é a fonte primária de nicotina e a matéria-prima utilizada na fabricação de produtos de tabaco, como cigarros, charutos, cachimbos e tabaco de mascar. Originária das Américas, essa planta foi amplamente cultivada e utilizada por povos indígenas antes da chegada dos europeus, tanto para fins cerimoniais quanto medicinais.

    Após o contato com os europeus, o uso do tabaco se espalhou rapidamente pelo mundo, tornando-se um importante produto de comércio. Hoje, a Nicotiana tabacum é cultivada em larga escala em vários países, sendo uma cultura agrícola significativa devido à demanda global por produtos de tabaco.

    A planta de tabaco é caracterizada por suas grandes folhas verdes e flores rosadas ou brancas. A nicotina, um alcaloide encontrado na planta, é um estimulante potente que atua no sistema nervoso central e é o principal componente aditivo dos produtos de tabaco. Embora a nicotina seja a substância mais conhecida, a planta de tabaco contém milhares de outros compostos químicos, muitos dos quais são tóxicos e podem contribuir para várias doenças relacionadas ao tabagismo, incluindo câncer, doenças cardíacas e respiratórias.

    Devido aos graves riscos à saúde associados ao seu consumo, o cultivo e o uso de produtos derivados da Nicotiana tabacum têm sido objeto de regulamentações e campanhas de saúde pública em muitos países, visando reduzir o tabagismo e seus impactos negativos na saúde.

    #339731
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    Mestre

    Entorpecentes

    Entorpecentes são substâncias que têm a capacidade de reduzir a dor, induzir sono ou alterar o estado de consciência, provocando uma sensação de relaxamento, euforia ou sonolência. Originalmente, o termo era usado principalmente para descrever drogas opiáceas, que são derivadas do ópio, como a morfina e a codeína, devido às suas propriedades analgésicas e sedativas. No entanto, com o tempo, o uso do termo se expandiu para incluir uma ampla gama de substâncias psicoativas, incluindo drogas sintéticas e naturais que podem induzir efeitos similares.

    Os entorpecentes podem ser classificados em várias categorias, dependendo de seus efeitos no sistema nervoso central, incluindo:

    1. Opióides: Substâncias naturais, semissintéticas e sintéticas que atuam nos receptores opióides do cérebro para aliviar a dor. Exemplos incluem morfina, heroína, fentanil e oxicodona.
    2. Sedativos e hipnóticos: Drogas que induzem relaxamento e sono. Benzodiazepínicos (como diazepam e alprazolam) e barbitúricos são exemplos comuns.
    3. Canabinoides: Substâncias encontradas na planta da cannabis (maconha) ou sintetizadas em laboratório que podem induzir relaxamento e alterações na percepção. O THC (tetraidrocanabinol) é o principal componente psicoativo da cannabis.
    4. Álcool: Uma substância legalmente disponível que depressa o sistema nervoso central, levando a efeitos relaxantes e, em doses mais altas, a intoxicação.

    O uso de entorpecentes pode ter aplicações médicas legítimas, como o tratamento da dor aguda e crônica, a indução de sono em casos de insônia, ou o uso em procedimentos anestésicos. No entanto, muitos entorpecentes também têm um alto potencial para abuso e dependência, podendo levar a sérios problemas de saúde e sociais quando usados de forma inadequada ou sem supervisão médica.

    Devido aos riscos associados ao seu uso, muitos entorpecentes são controlados por legislações nacionais e internacionais, que regulamentam sua produção, distribuição e consumo.

    #339729
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    Mestre

    Psicotrópicos

    Psicotrópicos são substâncias químicas que têm a capacidade de alterar o funcionamento do sistema nervoso central, influenciando diretamente o humor, a percepção, o comportamento ou a consciência de um indivíduo. Essas substâncias podem ser utilizadas para tratar uma variedade de condições psiquiátricas e neurológicas, incluindo depressão, ansiedade, transtornos do humor, esquizofrenia, distúrbios do sono, entre outros.

    Os psicotrópicos são classificados em várias categorias, dependendo de seus efeitos predominantes no cérebro e no comportamento. As principais categorias incluem:

    1. Antidepressivos: Usados para tratar a depressão e, em alguns casos, transtornos de ansiedade, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e transtornos alimentares.
    2. Ansiolíticos: Também conhecidos como tranquilizantes, são utilizados no tratamento da ansiedade e para ajudar a reduzir o estresse e a tensão.
    3. Antipsicóticos: Usados no tratamento de transtornos psicóticos, como a esquizofrenia, ajudando a controlar alucinações, delírios e desorganização do pensamento.
    4. Estabilizadores de humor: Empregados principalmente no tratamento do transtorno bipolar, ajudam a controlar as flutuações extremas de humor.
    5. Estimulantes: Prescritos para o tratamento do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e certos distúrbios do sono, como a narcolepsia.

    Além do uso terapêutico, algumas substâncias psicotrópicas são usadas de forma recreativa por seus efeitos alteradores da mente, o que pode levar ao abuso e à dependência. O uso de psicotrópicos, seja para fins médicos ou recreativos, deve ser feito sob orientação e supervisão de um profissional de saúde qualificado, devido ao potencial de efeitos colaterais e interações com outras substâncias.

     

    #339728
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    Mestre

    N-bomb

    “N-bomb” é um termo coloquial usado para descrever uma família de potentes substâncias psicodélicas sintéticas conhecidas como NBOMe, que inclui compostos como 25I-NBOMe, 25C-NBOMe, e 25B-NBOMe, entre outros. Essas drogas são derivadas da família das fenetilaminas e foram projetadas para mimetizar os efeitos de psicodélicos clássicos como o LSD e a mescalina, mas com uma potência significativamente maior e um perfil de risco elevado.

    Os efeitos do N-bomb podem incluir intensas alucinações visuais e auditivas, alterações na percepção do tempo e do espaço, euforia, e profundas experiências introspectivas. No entanto, essas substâncias também são associadas a um alto risco de efeitos adversos graves, incluindo toxicidade aguda, problemas cardiovasculares, psicose, convulsões e, em alguns casos, morte. A margem entre a dose recreativa e a dose tóxica é muito estreita, tornando o uso dessas drogas particularmente perigoso.

    Os NBOMes são frequentemente vendidos sob a forma de líquidos, ou mais comumente, em papel blotter, semelhante ao LSD, o que pode levar a confusões e overdoses acidentais, pois os usuários podem acreditar que estão consumindo LSD, que tem um perfil de segurança relativamente melhor. Devido aos seus potenciais riscos à saúde e à falta de pesquisa sobre seus efeitos a longo prazo, os compostos NBOMe são controlados e considerados ilegais em muitos países.

    #339727
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    Mestre

    Paranoia

    Paranoia é um termo psicológico que descreve um estado mental caracterizado por delírios de perseguição ou grandiosidade, sem uma base realista. Indivíduos que sofrem de paranoia frequentemente acreditam que estão sendo alvo de hostilidade, conspiração ou malícia por parte de outras pessoas ou organizações, mesmo na ausência de evidências concretas que suportem essas crenças. Esses delírios podem ser extremamente angustiantes e podem levar a comportamentos de desconfiança, isolamento social e dificuldades em manter relacionamentos saudáveis.

    A paranoia pode ser um sintoma de várias condições psiquiátricas, incluindo transtornos de personalidade, esquizofrenia, transtorno bipolar, e também pode ser desencadeada pelo uso de substâncias psicoativas, como álcool, drogas ilícitas e certos medicamentos. Além disso, situações de estresse extremo ou trauma podem precipitar episódios paranoicos em indivíduos suscetíveis.

    O tratamento para a paranoia depende da causa subjacente e pode incluir terapia psicológica, como a terapia cognitivo-comportamental, que ajuda o indivíduo a reconhecer e desafiar pensamentos delirantes, e medicamentos antipsicóticos, que podem ajudar a reduzir os sintomas em casos de transtornos psiquiátricos. A intervenção precoce e um suporte adequado são cruciais para ajudar a pessoa a lidar com a paranoia e melhorar sua qualidade de vida.

    #339726
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    Mestre

    K-hole

    O termo “K-hole” refere-se a um estado de intensa dissociação provocado pelo consumo de altas doses de cetamina. Esse fenômeno é caracterizado por uma profunda desconexão entre a consciência e o corpo físico, levando o indivíduo a experimentar sensações de estar fora do próprio corpo, imerso em um universo paralelo ou atravessando dimensões. O K-hole pode ser acompanhado por alucinações visuais e auditivas, perda da noção de tempo e espaço, e uma sensação de profunda introspecção ou despersonalização.

    Embora algumas pessoas busquem deliberadamente o K-hole como uma experiência psicodélica, ele pode ser assustador e desorientador para outras, especialmente se não estiverem preparadas para a intensidade dos efeitos dissociativos. A experiência do K-hole varia significativamente de pessoa para pessoa e pode ser influenciada por vários fatores, incluindo a dose de cetamina consumida, o ambiente, o estado psicológico do usuário e a presença de outras substâncias no organismo.

    Devido aos riscos associados ao consumo de cetamina em doses elevadas, especialmente em ambientes não controlados, é importante ter cautela e estar ciente dos potenciais perigos, incluindo a possibilidade de lesões físicas devido à perda de mobilidade e sensibilidade, bem como os riscos psicológicos de uma experiência intensamente dissociativa.

    #339725
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    Mestre

    Cetamina

    A cetamina é um medicamento originalmente desenvolvido na década de 1960 como um anestésico para uso em cirurgias e procedimentos médicos. É classificada como um anestésico dissociativo, o que significa que pode induzir um estado de anestesia enquanto permite que o paciente mantenha certos reflexos e respire espontaneamente. Além de seus usos médicos, a cetamina tem propriedades analgésicas e tem sido usada para tratar a dor, inclusive a dor crônica em certos contextos.

    Nos últimos anos, a cetamina também tem ganhado atenção como um tratamento potencialmente revolucionário para a depressão, especialmente para casos de depressão resistente ao tratamento convencional. Estudos têm mostrado que doses baixas de cetamina, administradas sob supervisão médica, podem proporcionar alívio rápido dos sintomas depressivos para alguns pacientes, incluindo aqueles que não responderam a outros tratamentos. O mecanismo exato pelo qual a cetamina exerce seus efeitos antidepressivos ainda está sendo estudado, mas acredita-se que esteja relacionado à sua capacidade de promover a neuroplasticidade e melhorar a função de certos neurotransmissores no cérebro.

    No entanto, a cetamina também é conhecida por seu potencial de abuso recreativo, devido aos seus efeitos psicodélicos e dissociativos. Quando usada de forma recreativa e fora do contexto médico, a cetamina pode induzir experiências de despersonalização, desrealização, alucinações e euforia. O uso recreativo da cetamina pode levar a efeitos adversos graves, incluindo dependência, danos à bexiga e ao trato urinário, e prejuízos cognitivos.

    Devido ao seu potencial de abuso, a cetamina é regulamentada sob leis de substâncias controladas em muitos países, o que restringe seu uso e distribuição a contextos médicos autorizados. Apesar dessas preocupações, o interesse na cetamina como tratamento para a depressão e outras condições de saúde mental continua a crescer, com pesquisas em andamento para explorar seu potencial terapêutico e desenvolver formas de administração que minimizem os riscos de abuso.

    #339724

    Tópico: Significado de DOB

    no fórum Direito Penal
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    Mestre

    DOB

    DOB (2,5-dimetoxi-4-bromoanfetamina) é uma droga psicodélica potente que pertence à classe das fenetilaminas. É conhecida por seus efeitos alucinógenos intensos, que podem incluir alterações na percepção visual e auditiva, distorções no tempo e no espaço, e profundos estados alterados de consciência. A DOB é estruturalmente relacionada a outras drogas psicodélicas, como o DOM (STP) e o LSD, embora tenha um perfil de efeitos único.

    Um dos aspectos notáveis da DOB é a sua longa duração de ação; os efeitos podem durar de 12 a 24 horas, ou até mais, o que é significativamente mais longo do que muitas outras substâncias psicodélicas. Isso pode levar a experiências prolongadas e, em alguns casos, a desafios psicológicos intensos ou desconforto físico.

    Devido à sua potência e longa duração, a DOB é considerada uma droga com alto potencial para experiências psicodélicas profundas, mas também com riscos significativos. Usuários podem enfrentar efeitos adversos, como ansiedade, paranoia, e riscos físicos, incluindo problemas cardiovasculares. A linha entre a dose eficaz e a dose potencialmente perigosa pode ser muito estreita, aumentando o risco de overdoses acidentais.

    A DOB é ilegal em muitos países e classificada como uma substância controlada, devido ao seu potencial de abuso e aos riscos à saúde associados ao seu consumo. Como muitas drogas psicodélicas, a DOB é usada em contextos recreativos, mas os riscos associados ao seu uso tornam importante a conscientização e a precaução.

    #339722
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    Special-K

    Special-K é um nome de rua para a cetamina, uma substância originalmente desenvolvida para uso como anestésico em cirurgias e procedimentos médicos, tanto em humanos quanto em animais. Com o tempo, a cetamina ganhou popularidade como uma droga recreativa devido aos seus efeitos dissociativos e psicodélicos. Quando usada em contextos não médicos, pode induzir experiências que variam desde uma leve sensação de flutuação até um estado profundo conhecido como “K-hole”, caracterizado por uma intensa desconexão da realidade, onde o usuário pode sentir-se completamente separado de seu corpo e do ambiente ao redor.

    Os efeitos da cetamina podem incluir alterações na percepção de tempo e espaço, alucinações visuais e auditivas, euforia, relaxamento, e em doses mais altas, imobilidade e amnésia. No entanto, o uso recreativo da cetamina também pode levar a efeitos adversos significativos, como confusão, dificuldades de aprendizado e memória, aumento da pressão arterial, náuseas e potenciais danos à bexiga e aos rins com uso prolongado.

    Nos últimos anos, a cetamina também tem sido estudada como um tratamento potencial para a depressão resistente ao tratamento, mostrando resultados promissores em alguns casos. Esses estudos focam no uso controlado e monitorado da substância sob supervisão médica, o que é muito diferente do seu uso recreativo.

    Apesar de seu potencial terapêutico, a cetamina é classificada como uma substância controlada em muitos países, o que significa que seu uso, posse e distribuição fora de um contexto médico autorizado são regulados devido ao potencial de abuso e dependência.

    #339718
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    Droga Smiles 

    A “Droga Smiles” refere-se ao 2C-I-NBOMe, também conhecido simplesmente como NBOMe ou pelo nome de rua “Smiles”. Esta substância é uma droga psicodélica sintética que pertence à família dos fenetilaminas, sendo um derivado da série 2C de drogas psicodélicas, que foram originalmente exploradas pelo químico Alexander Shulgin. O “Smiles” ganhou notoriedade devido aos seus potentes efeitos psicodélicos, incluindo intensas alucinações visuais e auditivas, alterações na percepção sensorial, euforia e mudanças profundas no estado de consciência.

    Um dos aspectos mais preocupantes do NBOMe é a sua alta potência e a estreita margem entre a dose recreativa e a dose potencialmente tóxica ou letal. Isso aumenta significativamente o risco de overdoses acidentais, que podem levar a sérias complicações de saúde, como problemas cardíacos, convulsões, psicose, e em alguns casos, a morte. Além disso, a droga pode causar efeitos adversos graves, mesmo em pequenas quantidades.

    A “Droga Smiles” é frequentemente vendida em forma de papel (semelhante ao LSD), líquido ou em pó, e pode ser consumida de várias maneiras, incluindo sublingual, nasal ou por injeção. Devido aos seus efeitos intensos e ao potencial de causar danos físicos e psicológicos significativos, o uso do NBOMe é considerado extremamente perigoso.

    As autoridades de saúde e legislação de diversos países têm trabalhado para controlar e proibir o uso e a distribuição do NBOMe, devido aos riscos associados e ao aumento no número de casos de intoxicações e mortes relacionadas a essa substância. A classificação legal do NBOMe varia de acordo com a jurisdição, mas em muitos lugares, ele é considerado uma substância controlada ou ilegal.

    #339717
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    Mestre

    Legal Acid

    “Legal Acid” (Ácido Legal, em tradução livre) é um termo coloquial usado para descrever substâncias psicodélicas sintéticas que são vendidas como alternativas legais ao LSD (ácido lisérgico), uma das drogas psicodélicas mais conhecidas e amplamente utilizadas. Essas substâncias alternativas, muitas vezes, tentam imitar os efeitos do LSD, produzindo alterações na percepção, no pensamento e na sensação, mas diferem em sua estrutura química e podem ter efeitos variados, tanto em intensidade quanto em duração.

    O termo “Legal Acid” pode referir-se a uma variedade de compostos químicos, incluindo, mas não limitado a, diferentes tipos de fenetilaminas (como a família 2C) e triptaminas, que são legalmente fabricados e distribuídos em algumas jurisdições, pelo menos até que sejam especificamente proibidos por lei. Isso ocorre porque novas substâncias psicoativas são frequentemente desenvolvidas e comercializadas mais rapidamente do que os governos conseguem regulamentá-las.

    Um exemplo notável dessa categoria são os compostos da série NBOMe, como o 25I-NBOMe, que são conhecidos por seus potentes efeitos psicodélicos. Essas substâncias ganharam popularidade em certos círculos por serem vendidas como alternativas legais ao LSD, apesar dos riscos significativos à saúde associados ao seu uso, incluindo casos de intoxicações graves e mortes.

    É importante notar que, embora essas drogas possam ser comercializadas como “legais” ou “seguras”, elas podem ser extremamente perigosas. A falta de pesquisa sobre seus efeitos a longo prazo, a variabilidade na potência e na composição, e o risco de efeitos adversos graves, incluindo toxicidade aguda e psicose, tornam o uso dessas substâncias arriscado. Além disso, à medida que as autoridades se atualizam, muitas dessas substâncias acabam sendo classificadas como ilegais, fechando a brecha que permitia sua venda legal.

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    Mestre

    Drogas Psicodélicas Sintéticas 

    Drogas psicodélicas sintéticas são substâncias químicas produzidas em laboratório que induzem alterações na percepção, no pensamento e na sensação, semelhantes aos efeitos produzidos por psicodélicos naturais como o LSD (ácido lisérgico), psilocibina (encontrada em certos cogumelos) e mescalina (do cacto peiote). Essas drogas são projetadas para mimetizar ou potencializar os efeitos dos psicodélicos naturais, mas sendo sintetizadas artificialmente, podem ter estruturas químicas distintas.

    Entre as características comuns das experiências induzidas por psicodélicos sintéticos estão as alucinações visuais e auditivas, a intensificação das cores, a distorção do tempo e do espaço, e profundas mudanças na percepção de si mesmo e do ambiente. Além disso, usuários frequentemente relatam ter insights profundos ou experiências espirituais durante o uso dessas substâncias.

    Alguns exemplos de drogas psicodélicas sintéticas incluem:

    • LSD (Dietilamida do Ácido Lisérgico): Uma das mais conhecidas e potentes drogas psicodélicas, com efeitos que podem durar até 12 horas.
    • MDMA (Metilenodioximetanfetamina): Embora frequentemente classificada como estimulante, possui qualidades psicodélicas, promovendo empatia, euforia e alterações sensoriais.
    • NBOMe: Uma classe de compostos que atuam como agonistas potentes dos receptores de serotonina, conhecidos por seus efeitos visuais intensos e risco de toxicidade.
    • 2C-B, 2C-I, e outros compostos da família 2C: Uma série de substâncias sintéticas que oferecem uma combinação de efeitos psicodélicos e estimulantes.

    Apesar do potencial de algumas dessas substâncias para pesquisa psiquiátrica e psicoterapêutica, o uso recreativo de drogas psicodélicas sintéticas pode ser arriscado. Os efeitos podem ser imprevisíveis e variar amplamente de acordo com a dose, o ambiente e o estado psicológico do usuário. Riscos associados ao uso dessas drogas incluem ansiedade, paranoia, psicose e, em casos raros, danos físicos devido a comportamentos imprudentes durante o efeito da droga.

    A legalidade das drogas psicodélicas sintéticas varia de acordo com o país e novas substâncias frequentemente surgem mais rápido do que as autoridades conseguem regulamentar. Muitas dessas drogas são controladas sob leis que proíbem sua produção, venda e posse.

    #339715
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    Fenciclidina

    A fenciclidina, conhecida pela sigla PCP (do inglês Phencyclidine), é uma droga dissociativa originalmente desenvolvida na década de 1950 como um anestésico intravenoso. No entanto, devido aos seus graves efeitos colaterais neuropsiquiátricos, como delírios, alucinações, e agitação intensa, seu uso médico em humanos foi descontinuado. Apesar disso, a PCP ganhou popularidade como uma droga recreativa devido aos seus potentes efeitos psicoativos.

    Quando consumida, a PCP atua no cérebro alterando a percepção da realidade, podendo causar sensações de distanciamento do próprio corpo e do ambiente, alucinações visuais e auditivas, euforia, e em alguns casos, comportamentos bizarros e agressivos. Os efeitos da PCP variam consideravelmente dependendo da dose e podem incluir alterações na percepção sensorial, distorções temporais e espaciais, e uma sensação de imersão em um mundo diferente.

    Os riscos associados ao uso de PCP são significativos e incluem potencial para comportamento violento, danos psicológicos graves, problemas cognitivos, e em doses altas, risco de overdose que pode levar a convulsões, coma e morte. Devido aos seus efeitos intensos e ao potencial de causar danos físicos e mentais, a PCP é classificada como uma substância controlada em muitos países, o que significa que seu uso, venda e posse são ilegais fora de contextos médicos autorizados.

     

    #339713

    Tópico: Significado de NBOMe

    no fórum Direito Penal
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    Mestre

    NBOMe

    NBOMe refere-se a uma família de drogas psicodélicas sintéticas, conhecidas por seus potentes efeitos alucinógenos. O termo “NBOMe” deriva da nomenclatura química N-metoxibenzil, que é uma parte da estrutura química dessas substâncias. Essas drogas são derivadas da fenetilamina 2C, uma série de compostos psicodélicos desenvolvidos pelo químico Alexander Shulgin, e foram modificadas para aumentar sua potência e a duração dos efeitos psicodélicos.

    Os compostos mais conhecidos dentro dessa família incluem o 25I-NBOMe, 25C-NBOMe e 25B-NBOMe, entre outros. Essas substâncias são frequentemente vendidas como alternativas legais (embora muitas já tenham sido banidas em vários países) a drogas psicodélicas mais conhecidas, como o LSD, e são comercializadas sob nomes como “N-Bomb”, “Smiles” ou “Legal Acid”. Elas podem ser consumidas de várias formas, incluindo via oral, sublingual, inalada ou injetada.

    Os efeitos do NBOMe podem ser extremamente variáveis e imprevisíveis, incluindo alucinações visuais e auditivas intensas, alterações na percepção do tempo e do espaço, euforia, e intensificação das emoções. No entanto, essas substâncias também são associadas a um alto risco de efeitos adversos graves, como problemas cardíacos, hipertensão, vasoconstrição, convulsões, psicose, e até mesmo morte. A margem entre a dose recreativa e a dose potencialmente letal é muito pequena, tornando o uso dessas substâncias particularmente arriscado.

    Devido aos seus potentes efeitos e aos riscos significativos à saúde, o uso de NBOMe tem sido objeto de preocupação crescente entre profissionais de saúde e autoridades regulatórias em todo o mundo.

    #339710
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    Pó de Anjo 

    Pó de anjo é o nome popular dado à fenciclidina, mais conhecida pela sigla PCP. Originalmente desenvolvida como um anestésico intravenoso na década de 1950, a PCP foi descontinuada para uso médico em humanos devido aos graves efeitos colaterais neuropsiquiátricos que provocava. No entanto, ganhou popularidade como uma droga recreativa nas décadas seguintes.

    O pó de anjo é classificado como uma droga dissociativa, o que significa que pode induzir uma sensação de distanciamento ou estranhamento do ambiente, de si mesmo, ou da realidade. O uso da PCP pode levar a efeitos psicológicos variados, incluindo alucinações visuais ou auditivas, sensações alteradas de espaço, tempo e corpo, euforia, e em alguns casos, paranoia, ansiedade e comportamentos agressivos.

    Os riscos associados ao consumo de pó de anjo são significativos e podem incluir danos físicos e psicológicos graves. Entre os efeitos adversos estão a dificuldade de coordenação motora, pensamentos desorganizados, agitação, potencial para comportamentos violentos, e em doses altas, pode levar a convulsões, coma e até a morte. Devido ao seu alto potencial de causar dependência e os riscos associados ao seu uso, a PCP é controlada e considerada ilegal em muitos países.

    #339693
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    SCAM

    “SCAM” é um termo em inglês que se refere a um esquema fraudulento ou a qualquer tipo de golpe destinado a enganar ou ludibriar alguém com o objetivo de obter vantagens financeiras ou pessoais de forma ilegal ou desonesta. Os scams podem assumir diversas formas, incluindo fraudes por e-mail, esquemas de pirâmide, golpes financeiros, phishing (tentativas de obter informações confidenciais de forma enganosa), entre outros.

    Esses golpes são projetados para parecer legítimos e convencer a vítima a entregar dinheiro, informações pessoais ou de segurança, como senhas e números de cartões de crédito. Com o avanço da tecnologia e o aumento do uso da internet, os scams tornaram-se mais sofisticados e disseminados, ocorrendo em várias plataformas online, incluindo e-mail, redes sociais, sites de leilões e aplicativos de mensagens.

    #339705
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    Mestre

    Distopia

    Distopia é um termo usado para descrever uma sociedade imaginária organizada de forma opressiva, desoladora ou injusta, que serve como contraponto à utopia, um ideal de sociedade perfeita ou idealizada. As distopias são frequentemente utilizadas na literatura, no cinema e em outras formas de arte para explorar as consequências negativas de tendências sociais, políticas, tecnológicas ou ambientais levadas ao extremo.

    Características comuns de sociedades distópicas incluem governos autoritários ou totalitários, perda de liberdades individuais, desigualdade extrema, degradação ambiental, vigilância massiva, manipulação psicológica ou física dos cidadãos e o colapso de valores éticos e morais. Através da representação de mundos distópicos, os autores geralmente pretendem alertar sobre os riscos presentes em determinados comportamentos, políticas ou tecnologias da sociedade atual.

    #339704
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    Mestre

    Senso Comum 

    Senso comum refere-se ao conjunto de opiniões, crenças, valores e conhecimentos que são amplamente compartilhados e aceitos pela maioria das pessoas dentro de uma determinada cultura ou sociedade, sem necessidade de uma análise profunda ou crítica. O senso comum é formado por ideias que parecem óbvias ou naturais para a maioria das pessoas e é frequentemente baseado em experiências cotidianas, tradições e percepções generalizadas.

    Embora o senso comum possa fornecer orientações práticas para a vida diária, ele não é isento de falhas ou erros, já que pode ser influenciado por preconceitos, suposições infundadas e falta de conhecimento específico. Por isso, enquanto o senso comum pode ser útil em situações comuns e não especializadas, ele muitas vezes é questionado e superado por investigações científicas e análises críticas em contextos mais formais ou complexos.

    #339703
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    Firrmar

    “Firmar” é um verbo que pode ter vários significados dependendo do contexto em que é utilizado. Aqui estão alguns dos principais usos e significados:

    1. Estabelecer ou fixar com firmeza: Refere-se à ação de tornar algo estável, seguro ou fixo em um determinado lugar, como firmar um objeto no chão ou uma ideia na mente.
    2. Assinar ou ratificar um documento: Significa validar ou oficializar um documento por meio de uma assinatura ou de outro método formal de confirmação.

    3. Tomar uma decisão ou posição definitiva: Implica em decidir-se firmemente por uma opção ou opinião, mantendo-se fiel a essa escolha.

    4. Reforçar ou fortalecer: Pode se referir ao ato de tornar algo mais forte, mais estável ou mais intenso, como firmar uma amizade ou firmar os músculos através de exercícios.

    5. Manter-se estável ou inabalável: Usado para descrever a ação de permanecer firme, sem ceder ou vacilar diante de dificuldades ou desafios.

    Em geral, “firmar” está associado à ideia de estabilidade, determinação e compromisso, seja em um sentido físico, emocional ou conceitual.

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    Princípio da Autenticidade 

    O Princípio da Autenticidade, no contexto do Direito Notarial e Registral, refere-se à garantia de que os documentos e atos jurídicos sejam genuínos, verdadeiros e realizados conforme a lei. Esse princípio assegura que os documentos notariais e registros sejam confiáveis, refletindo exatamente a vontade das partes envolvidas e as informações legítimas.

    No âmbito notarial, a autenticidade é assegurada pela atuação do notário, que é um profissional do direito investido de fé pública, cujas funções incluem verificar a identidade das partes, esclarecer as consequências legais dos atos e garantir que todos os requisitos legais sejam cumpridos antes de formalizar o documento.

    No contexto registral, o princípio da autenticidade assegura que os registros (como os de propriedade, nascimentos, casamentos e óbitos) sejam precisos e verdadeiros, fornecendo uma base confiável para as relações jurídicas.

    Em suma, o Princípio da Autenticidade é fundamental para a segurança jurídica, pois proporciona confiança na veracidade dos documentos e registros legais, permitindo que terceiros confiem nas informações que eles representam.

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    Princípio da Segurança Jurídica

    O Princípio da Segurança Jurídica é um dos fundamentos mais importantes do sistema jurídico, servindo como garantia de estabilidade e previsibilidade nas relações sociais e jurídicas. Ele assegura que as leis sejam claras, acessíveis e estáveis, permitindo que as pessoas conheçam e compreendam seus direitos e obrigações, bem como as consequências de seus atos.

    Este princípio abrange diversas dimensões, incluindo:

    1. Previsibilidade: As leis e procedimentos devem ser consistentes e previsíveis para que os indivíduos possam planejar suas ações e decisões com base em um entendimento claro do que é legal ou ilegal.
    2. Irretroatividade das Leis: As leis não devem ter efeito retroativo, exceto em casos excepcionais e para beneficiar o indivíduo, evitando assim que mudanças legais prejudiquem direitos adquiridos ou situações já consolidadas.

    3. Proteção da Confiança: Os cidadãos devem poder confiar na validade dos atos e decisões tomadas com base na lei vigente, sendo protegidos contra mudanças arbitrárias nas regras ou na interpretação da lei.

    4. Acesso à Justiça: A segurança jurídica também está relacionada ao acesso à justiça e à garantia de um processo legal justo, onde os direitos e obrigações possam ser defendidos e reivindicados de maneira clara e eficaz.

    5. Devido Processo Legal: Assegura que todos os procedimentos jurídicos sejam conduzidos de forma justa, com respeito aos direitos fundamentais dos indivíduos.

    O Princípio da Segurança Jurídica visa, portanto, criar um ambiente de estabilidade na ordem legal, onde as pessoas possam agir e tomar decisões baseadas em um entendimento sólido dos seus direitos e das normas que regem a sociedade.

    #339695
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    Princípio da Eficácia

    O Princípio da Eficácia, no contexto jurídico, refere-se à necessidade de que as normas, decisões e atos jurídicos não apenas existam formalmente, mas também sejam aplicáveis e produzam os efeitos pretendidos na realidade prática. Esse princípio assegura que as disposições legais e judiciais sejam implementadas de forma a alcançar seus objetivos e resolver efetivamente as situações que pretendem regular ou remediar.

    Em outras palavras, o Princípio da Eficácia implica que as leis e regulamentos devem ser efetivos na prática, não apenas bem redigidos ou teoricamente corretos. Isso significa que devem ser claros, compreensíveis e viáveis, permitindo que as autoridades competentes possam aplicá-los de maneira eficiente e que os cidadãos possam compreender e seguir essas normas.

    Esse princípio é fundamental para a confiança no sistema jurídico e para a manutenção da ordem social, pois garante que as leis cumpram seu papel de organizar a sociedade, proteger direitos e regular comportamentos, contribuindo para um ambiente de segurança jurídica e estabilidade social.

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    Princípio do Territorialismo

    O Princípio do Territorialismo, no contexto jurídico, refere-se à ideia de que as leis de um país se aplicam apenas dentro de seus limites territoriais. Esse princípio determina que a jurisdição e a aplicação das normas legais são limitadas geograficamente aos confins do território do Estado que as promulgou.

    Sob este princípio, cada país tem soberania para criar e executar suas próprias leis, e estas não têm efeito legal fora de suas fronteiras, exceto em casos previstos por tratados internacionais ou acordos de reciprocidade. O princípio do territorialismo é fundamental no Direito Internacional, especialmente em matéria de Direito Penal, Direito Civil e Direito Administrativo.

    Por exemplo, no Direito Penal, uma pessoa que comete um crime em um determinado país está sujeita às leis desse país, independentemente de sua nacionalidade. Da mesma forma, no âmbito do registro de propriedades ou de eventos civis (como nascimento, casamento e óbito), o princípio do territorialismo determina que as leis aplicáveis são aquelas do local onde a propriedade está situada ou onde o evento ocorreu.

    Esse princípio é importante para manter a ordem e a soberania dos Estados, permitindo-lhes controlar e regular comportamentos e transações dentro de suas próprias fronteiras.

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    Princípio da Especilidade Subjetiva

    O Princípio da Especialidade Subjetiva, no contexto do Direito Registral, refere-se à necessidade de identificação precisa e clara das partes envolvidas em um ato jurídico, como transações imobiliárias, registros de contratos ou qualquer ato sujeito a registro público. Este princípio assegura que os sujeitos (pessoas físicas ou jurídicas) que participam do ato sejam devidamente nomeados e qualificados nos registros, incluindo informações como nome completo, nacionalidade, estado civil, profissão, número de documento de identidade, CPF ou CNPJ, entre outros dados relevantes.

    A aplicação do princípio da especialidade subjetiva tem como objetivo prevenir ambiguidades ou confusões sobre quem são os titulares de direitos ou as partes obrigadas em determinada relação jurídica. Isso é fundamental para a clareza das relações jurídicas e para garantir a segurança nas transações, permitindo que terceiros, como futuros compradores, credores ou interessados, possam verificar com precisão quem detém os direitos ou está vinculado por obrigações registradas.

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    Princípio da Prioridade 

    O Princípio da Prioridade, amplamente utilizado no Direito Registral e Notarial, especialmente em relação aos registros de imóveis, estabelece que, entre dois ou mais direitos registrados que incidem sobre o mesmo bem, prevalece aquele que foi inscrito primeiro. Este princípio é fundamental para determinar a precedência entre diferentes direitos reais, ônus ou reclamações relacionados a um mesmo bem.

    De acordo com o Princípio da Prioridade:

    1. Temporalidade: O direito que foi registrado primeiro no cartório competente tem precedência sobre os direitos registrados posteriormente. Isso significa que, em caso de conflito entre dois direitos (como hipotecas, penhoras, usufrutos, etc.), o que foi inscrito primeiro no registro público tem prioridade legal.
    2. Segurança Jurídica: Este princípio garante maior segurança jurídica nas transações imobiliárias e nos negócios jurídicos em geral, permitindo que as partes interessadas e terceiros verifiquem a situação do bem e conheçam a ordem dos direitos existentes.

    3. Publicidade e Transparência: Ao assegurar que os direitos sejam reconhecidos de acordo com a ordem de registro, o Princípio da Prioridade reforça a importância dos registros públicos como fonte fidedigna e transparente da situação jurídica dos bens.

    Em resumo, o Princípio da Prioridade é essencial para a organização e a estabilidade das relações jurídicas, especialmente no que diz respeito aos direitos sobre bens imóveis, garantindo que haja uma hierarquia clara e justa entre os diferentes interesses registrados.

    #339687
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    Proibido 

    No meio jurídico, “proibido” refere-se a tudo aquilo que é vedado ou não permitido pela lei ou regulamento. Quando uma ação é considerada proibida, significa que há uma norma legal ou uma disposição regulamentar que impede sua execução ou prática, sob pena de sanções ou consequências legais para quem desobedecer essa proibição.

    As proibições no âmbito jurídico podem abranger uma ampla gama de atividades, comportamentos ou práticas, desde questões relacionadas a direitos civis, comerciais, ambientais, penais, entre outros. Por exemplo, pode ser proibido:

    • Exercer certas atividades sem a devida licença ou autorização;
    • Vender ou consumir substâncias ilícitas;
    • Violar direitos autorais ou de propriedade intelectual;
    • Discriminar pessoas com base em raça, gênero, religião ou orientação sexual;
    • Poluir o meio ambiente além dos limites estabelecidos por lei.

    As proibições são estabelecidas para proteger o bem-estar público, a ordem social, os direitos individuais, a segurança, a saúde, o meio ambiente, entre outros interesses. Desrespeitar uma proibição legal pode resultar em consequências como multas, penalidades administrativas, processos judiciais, ou até mesmo em sanções criminais, dependendo da gravidade do ato e da legislação aplicável.

    #339675
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    Calculadora Jurídica 

    Uma calculadora jurídica é uma ferramenta ou aplicativo projetado especificamente para auxiliar na realização de cálculos relacionados a questões legais. Essas calculadoras são utilizadas para simplificar e agilizar a resolução de cálculos complexos que são comuns na prática jurídica, como:

    1. Cálculos de prazos processuais: Determinação de datas de vencimento para ações judiciais, recursos ou cumprimento de decisões, considerando os diferentes prazos estabelecidos por lei.
    2. Cálculos de indenizações: Estimativa de valores a serem pagos em casos de indenizações por danos morais, materiais, acidentes de trabalho, entre outros.

    3. Cálculos de atualização monetária: Atualização de valores com base em índices econômicos oficiais, como inflação ou taxa SELIC, para correção de montantes em processos de execução ou em dívidas judiciais.

    4. Cálculos de juros: Apuração de juros de mora ou compensatórios sobre valores devidos em sentenças judiciais ou contratos.

    5. Cálculos de pensão alimentícia: Cálculo de valores referentes à pensão alimentícia, que podem variar de acordo com a renda, número de dependentes e outras variáveis definidas por lei ou decisão judicial.

    As calculadoras jurídicas são recursos valiosos para advogados, juízes, contadores e profissionais do direito em geral, pois proporcionam maior precisão e eficiência na elaboração de cálculos que impactam decisões judiciais e acordos legais. Elas podem estar disponíveis em diferentes formatos, incluindo software para computadores, aplicativos para dispositivos móveis ou até mesmo plataformas online.

    #339673
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    Pessoa Jurídica 

    Pessoa jurídica é uma entidade formada por uma ou mais pessoas, criada com o objetivo de exercer uma atividade econômica ou sem fins lucrativos, possuindo direitos e obrigações na esfera legal. Diferentemente da pessoa física, que se refere a um indivíduo humano, a pessoa jurídica é uma construção legal, uma entidade abstrata com capacidade para realizar contratos, adquirir bens, contrair dívidas e ser responsabilizada judicialmente.

    As pessoas jurídicas podem ser classificadas em diferentes tipos, de acordo com a natureza e o objetivo de suas atividades, incluindo, entre outras:

    1. Sociedades empresariais: Como as sociedades limitadas (Ltda.) e as sociedades anônimas (S.A.), que visam à obtenção de lucro por meio de atividades comerciais ou industriais.
    2. Sociedades simples: Destinadas ao exercício de atividades intelectuais, de natureza científica, literária ou artística, mesmo que tenham caráter empresarial secundário.

    3. Associações: Grupos de pessoas que se organizam para fins não econômicos, como associações culturais, esportivas e de classe.

    4. Fundações: Entidades de direito privado destinadas à realização de objetivos de caráter cultural, religioso, educacional, científico, filantrópico, entre outros, constituídas pela afetação de um patrimônio.

    5. Organizações religiosas: Instituições que se destinam a atividades ou cultos religiosos.

    6. Partidos políticos.

    A criação de uma pessoa jurídica envolve procedimentos legais, como o registro nos órgãos competentes, que podem variar de acordo com o tipo de entidade e a legislação local. Uma vez registrada, a pessoa jurídica adquire personalidade jurídica, o que lhe confere capacidade para atuar no âmbito legal, independentemente de seus membros ou fundadores.

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