Advogado de Scarlett Johansson acusa Disney de misoginia

Data:

direitos autorais
Créditos: Nicescene | iStock

O advogado John Berlinsky que atua na defesa da atriz Scarlett Johansson, na ação que envolve o lançamento do filme “Viúva Negra” nos cinemas e no streaming Disney+, acusou os estúdios Disney de reagirem de forma misógina à abertura do processo.

Após a divisão cinematográfica do conglomerado Disney pedir por uma reunião para que as partes chegassem a um acordo sigiloso, ele afirmou que a tentativa de acordo foi feita para esconder a má conduta da empresa. A informação é do site Deadline.

O advogado foi enfático ao falar sobre o assunto, ”Após responder inicialmente a este litígio com um ataque misógino contra Scarlett Johansson, a Disney está agora, previsivelmente, tentando esconder sua má conduta em uma arbitragem confidencial. Por que a Disney está com tanto medo de resolver esse processo publicamente? Porque eles sabem que [o Marvel Studios] prometeu lançar ‘Viúva Negra‘ de maneira tradicional ‘como seus outros filmes’ estava diretamente relacionada à garantia de que a Disney não canibalizaria a arrecadação nas bilheterias para impulsionar assinaturas do Disney+”, afirmou.

A Disney pediu pela arbitragem do processo na noite da última sexta-feira (20) através do tribunal de Los Angeles, que concedeu o estúdio o direito de continuar o processo em sigilo em Nova York.

Com informações do Deadline.


Fique por dentro de tudo que acontece no mundo jurídico no Portal Juristas, siga nas redes sociais: FacebookTwitterInstagram e Linkedin. Participe de nossos grupos no Telegram e WhatsApp. Adquira sua certificação digital e-CPF e e-CNPJ na com a Juristas Certificação Digital, entre em contato conosco por email ou pelo WhatsApp (83) 9 93826000

Ricardo Krusty
Ricardo Krusty
Comunicador social com formação em jornalismo e radialismo, pós-graduado em cinema pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Deixe um comentário

Compartilhe

Inscreva-se

Últimas

Recentes
Veja Mais

Concessionária de energia é condenada a indenizar usuária por interrupção no fornecimento

A 33ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a condenação de uma concessionária de energia ao pagamento de R$ 10 mil por danos morais a uma usuária que ficou sem fornecimento de energia elétrica por quatro dias, após fortes chuvas na capital paulista em 2023. A decisão foi proferida pelo juiz Otávio Augusto de Oliveira Franco, da 2ª Vara Cível do Foro Regional de Vila Prudente.

Homem é condenado por incêndio que causou a morte do pai idoso

A 3ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou a condenação de um homem pelo crime de incêndio que resultou na morte de seu pai idoso. A decisão, proferida pela Vara Única de Conchal, reduziu a pena para oito anos de reclusão, a ser cumprida em regime fechado.

Remuneração por combate a incêndio no Porto de Santos deve se limitar ao valor do bem salvo

A 9ª Vara Cível de Santos condenou uma empresa a pagar R$ 2,8 milhões a outra companhia pelos serviços de assistência prestados no combate a um incêndio em terminal localizado no Porto de Santos. O valor foi determinado com base no limite do bem efetivamente salvo durante a operação.

Casal é condenado por expor adolescente a perigo e mantê-lo em cárcere privado após cerimônia com chá de ayahuasca

A 13ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) confirmou a condenação de um casal pelos crimes de sequestro, cárcere privado e exposição ao perigo à saúde ou vida, cometidos contra um adolescente de 16 anos. A decisão, proferida pela juíza Naira Blanco Machado, da 4ª Vara Criminal de São José dos Campos, fixou as penas em dois anos e quatro meses de reclusão e três meses de detenção, substituídas por prestação de serviços à comunidade e pagamento de um salário mínimo.