Em audiência de instrução que apura o assassinato do jogador Daniel Correa, em outubro de 2018, o réu Eduardo Henrique da Silva, único presente na Colônia do Mergulhão no momento do crime, reafirmou a versão dada na delegacia de que a intenção dos ocupantes do Veloster preto era “realizar a castração do jogador”.
De acordo com seu advogado, Edson Stadler, “ninguém tinha interesse de matar. Tinha interesse de maltratar pela prática dele e retratou o que já havia dito na delegacia de polícia. Saíram com interesse, do Brittes também, de fazer a castração do Daniel. A exposição ridicularizando a pessoa dele em resposta ao comportamento abusivo com a esposa. O Brittes também só tinha a intenção de emasculação. Em dado momento é que viu o Brittes viu algo no celular e interrompeu a trajetória numa freada brusca. Ele desce do carro, puxa e corta a garganta do Daniel”.
Edison Brittes Júnior disse à polícia que Daniel tentou estuprar sua esposa, motivo pelo qual começaram as agressões ao atleta, que morreu por degola. Seu corpo foi encontrado sem roupa e com o órgão genital cortado. Eduardo era um dos ocupantes do carro de Edison Brittes.
No interrogatório, admitiu que bateu em Daniel na casa da família, mas que não matou o jogador e não carregou o corpo sem vida para o local onde foi encontrado. Os demais ocupantes do Veloster, Edison Brittes Júnior, David Vollero e Ygor King não deram tantas informações nos interrogatórios quanto Eduardo.
(Com informações do Uol)
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