Cobrança indevida justifica indenização a consumidor

Data:

Empresas de grande porte deveriam ter meios para evitar fraudes, diz TJ-AC

Cobrança por um serviço que não foi solicitado justifica indenização por danos morais. O entendimento é do Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC). Com a decisão, uma empresa de transmissão por streaming, um banco e uma operadora de cartão de crédito foram condenadas solidariamente. Elas pagarão R$ 6 mil a uma mulher no Acre.

indenizar
Créditos: Thiago Santos | iStock

O consumidor alega que o cartão de crédito foi clonado. O serviço de streaming de filmes e séries teria sido contratado sem a autorização dele.

Ao perceber o registro do débito na fatura de seu cartão, entrou com uma ação na justiça para anular a dívida e pleitear indenização.

A corte julgou o pedido procedente. De acordo com a sentença relatada pelo juiz Luis Gustavo Alcalde Pinto as empresas têm poder para evitar que o consumidor seja lesado.

"Tratando-se de empresas que tenham grande movimentação financeira ou que prestem serviços em nível nacional, devem adotar mecanismos mais eficazes de realização de contratos, no sentido de evitar fraude e também lesão ao patrimônio material e moral do consumidor”, afirmou.

Processo 0700055-21.2019.8.01.0007

Notícia produzida com informações da assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do Acre.

Saiba mais:

Rakal Daddio
Rakal Daddio
Jornalista com quase 10 anos de carreira. Passagens por agências e meios de comunicação. É repórter do Juristas desde 2019.

Deixe um comentário

Compartilhe

Inscreva-se

Últimas

Recentes
Veja Mais

Modelo de contrato de prestação de serviços de Personal Trainer para Triatetlas

O presente contrato tem por objeto a prestação de serviços de personal trainer especializado em treinamento para triatletas, com o objetivo de melhorar o desempenho do Contratante nas modalidades de natação, ciclismo e corrida.

Empresa de fotos e vídeos condenada por falha em filmagem de casamento

A 13ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) confirmou a decisão da Comarca de Lavras que responsabilizou uma empresa de fotografia e vídeo a pagar R$ 10 mil por danos morais e R$ 1,4 mil por danos materiais a uma noiva, devido a falhas na filmagem de seu casamento.

Homem trans será indenizado por não ter nome social reconhecido em registro bancário

A 18ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) alterou uma decisão inicial e determinou que um banco indenize um homem trans em R$ 10 mil por danos morais devido ao não reconhecimento do seu nome social nos registros bancários.

Justiça condena hospital, plano de saúde e médico a indenizar paciente por erro em cirurgia

A 14ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) confirmou uma decisão da Comarca de Belo Horizonte que responsabiliza um hospital, um médico anestesista e um plano de saúde pelo pagamento de indenizações à uma paciente, totalizando R$ 200 mil, divididos igualmente entre danos morais e estéticos.