A defesa do procurador Demétrius Oliveira de Macedo (34), preso na última quinta-feira (23) após espancar a procuradora-geral de Registro (SP), Gabriela Samadello Monteiro de Barros (39), alega que ele sofre com problemas psiquiátricos, que a condição era de conhecimento dos colegas de trabalho e que a situação o levou a pedir exoneração do cargo.
Segundo o portal de notícias G1, o advogado de Demétrius, Marcos Modesto, afirmou que as agressões da última segunda-feira (20), que foram filmadas e repercutiram nacionalmente, são sinais de um “novo episódio psicótico” do procurador, a quem defende o encaminhamento para tratamento médico adequado.
O advogado reforçou que, o procurador já havia tido um “quadro psicótico” em 2020, que, inclusive, o motivou a pedir exoneração [demissão da função pública] e o manteve longe do cargo por sete meses, até conseguir retomá-lo por decisão judicial.
A Prefeitura de Registro confirmou que antes de o procurador Demétrius espancar a chefe e procuradora-geral, ele havia pedido exoneração do cargo e deixado as funções em 25 de novembro de 2020 devido a problemas de relacionamento com as colegas. Demétrius teria dito que sofria assédio moral da chefe na época.
Ainda segundo a prefeitura, ele ficou afastado por mais de sete meses e retornou ao cargo por decisão da Justiça no dia 28 de junho de 2021, seguindo em exercício até segunda-feira (20), dia em que agrediu Gabriela.
Com informações do G1.
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