Direito autoral de Belo é penhorado em ação do ex-jogador Denilson

Data:

Direito autoral de Belo é penhorado em ação do ex-jogador Denilson
Créditos: Professor25 |

O TJSP ordenou a penhora dos direitos autorais de Belo em execução de ação vencida pelo ex-jogador Denilson. A dívida do cantor no processo chega a R$ 4,7 milhões. O tribunal ainda oficiou a empresa norte-americana Apple Inc solicitando esclarecimentos sobre a comercialização e repasse dos direitos autorais de Belo nas mídias digitais (streaming e outras mídias). 

Denílson, que era empresário da banda Soweto, cujo vocalista era Belo, moveu processo contra o cantor em 2000 por quebra de contrato. Belo deixou o grupo de pagode para se dedicar à carreira solo, mas Denilson alegou, na Justiça, que o cantor saiu sem pagar indenização. 

O ex-jogador venceu em todas as instâncias, e a ação foi extinta em 2004. No entanto, o Tribunal deferiu a penhora dos direitos autorais do cantor após pedido da defesa de Denilson. 

A Apple deverá fornecer dados sobre as receitas provenientes da distribuição (streaming) e execução das músicas do cantor. Esses valores deverão ser integralmente depositados em conta judicial. A empresa norte-americana disse que não controla a distribuição de pagamentos ao artista, já que os valores são repassados às editoras, gravadoras e associações de gestão coletiva. E acrescentou que a solicitação deve ser feita diretamente aos representantes dos direitos autorais do cantor. 

Apesar disso, o TJSP manteve o pedido, solicitando posicionamento detalhado do recolhimento dos direitos musicais.

(Com informações do Uol)

Juristas
Juristashttp://juristas.com.br
O Portal Juristas nasceu com o objetivo de integrar uma comunidade jurídica onde os internautas possam compartilhar suas informações, ideias e delegar cada vez mais seu aprendizado em nosso Portal.

Deixe um comentário

Compartilhe

Inscreva-se

Últimas

Recentes
Veja Mais

Concessionária de energia é condenada a indenizar usuária por interrupção no fornecimento

A 33ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a condenação de uma concessionária de energia ao pagamento de R$ 10 mil por danos morais a uma usuária que ficou sem fornecimento de energia elétrica por quatro dias, após fortes chuvas na capital paulista em 2023. A decisão foi proferida pelo juiz Otávio Augusto de Oliveira Franco, da 2ª Vara Cível do Foro Regional de Vila Prudente.

Homem é condenado por incêndio que causou a morte do pai idoso

A 3ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou a condenação de um homem pelo crime de incêndio que resultou na morte de seu pai idoso. A decisão, proferida pela Vara Única de Conchal, reduziu a pena para oito anos de reclusão, a ser cumprida em regime fechado.

Remuneração por combate a incêndio no Porto de Santos deve se limitar ao valor do bem salvo

A 9ª Vara Cível de Santos condenou uma empresa a pagar R$ 2,8 milhões a outra companhia pelos serviços de assistência prestados no combate a um incêndio em terminal localizado no Porto de Santos. O valor foi determinado com base no limite do bem efetivamente salvo durante a operação.

Casal é condenado por expor adolescente a perigo e mantê-lo em cárcere privado após cerimônia com chá de ayahuasca

A 13ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) confirmou a condenação de um casal pelos crimes de sequestro, cárcere privado e exposição ao perigo à saúde ou vida, cometidos contra um adolescente de 16 anos. A decisão, proferida pela juíza Naira Blanco Machado, da 4ª Vara Criminal de São José dos Campos, fixou as penas em dois anos e quatro meses de reclusão e três meses de detenção, substituídas por prestação de serviços à comunidade e pagamento de um salário mínimo.