Golpistas pedem depósitos para efetuar a liberação de precatórios

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Compra e venda de precatórios: conheça a operação que pode beneficiar cidadãos e empresas
Créditos: Oat_Phawat | iStock

O Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR) vem recebendo informações de que pessoas que aguardam o pagamento de precatórios vem sendo vítimas de golpistas. Disfarçados de funcionários do Tribunal ou dos escritórios de advocacia, os golpistas pedem depósitos para efetuar a liberação de valores.

De acordo com a Diretora do Departamento de Precatórios, Patrícia Caetano, os golpistas entram em contato com a pessoa em nome do TJPR, afirmando que possuem informações sobre o pagamento dos precatórios, que será efetuado em breve e, a partir disso, solicitam o adiantamento de valores.

“Geralmente com quantias razoáveis, acima de mil reais. Eles também se passam por funcionários dos escritórios de advocacia. A gente sabe de pessoas que acabaram sendo lesadas por meio de ligações de pessoas que afirmaram ligar em nome do advogado que cuida do processo”, afirma.

Dentre os meios mais comuns para a aplicação de golpes estão as mensagens de texto e voz pelo WhatsApp e ligações. O TJPR esclarece que não pede depósitos para a liberação de precatórios.

Quando há o cálculo de retenção fiscal de imposto de renda e previdência, há um valor pequeno a ser recolhido em favor do cartório ou contador, mas somente mediante o recolhimento de uma guia. Não há solicitação de pagamento via depósito na conta bancária de titularidade de pessoa física ou jurídica, conforme solicitam os golpistas.

A orientação para quem receber um contato dessa espécie, é procurar a polícia imediatamente para registrar um Boletim de Ocorrência.

Com informações do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná.


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Ricardo Krusty
Ricardo Krusty
Comunicador social com formação em jornalismo e radialismo, pós-graduado em cinema pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

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