Empresários são condenados à prisão por adulteração de leite, no extremo oeste de SC

Data:

Veterinário acusado de fraudar leite
Créditos: Ronstik | iStock

Dois empresários donos de um laticínio em Princesa, no Extremo Oeste, foram condenados pela juíza Jéssica Evelyn Campos Figueredo Neves, da Vara Única da comarca de São José do Cedro. Eles acrescentaram água ao leite para encobrir a sua inadequação para consumo e continuar vendendo o produto. O primeiro réu recebeu a sentença de seis anos, 11 meses e 10 dias de detenção, enquanto o segundo foi condenado a seis anos e oito meses de detenção, ambos em regime semiaberto.

Sete amostras de leite adulterado foram encontradas, sendo a primeira em 2012 e as demais em 2014. Todas apresentaram acidez elevada, densidade abaixo do recomendado, níveis de lactose abaixo do mínimo permitido, além de traços de antibióticos, indicando o uso proibido do medicamento nas vacas produtoras de leite. Apesar dos diferentes problemas, as amostras foram coletadas nas mesmas condições de tempo e lugar. O produto, analisado pela empresa, foi enviado para uma indústria no Rio Grande do Sul, mesmo estando impróprio para consumo devido ao tempo de armazenamento em um caminhão resfriador ultrapassar o limite.

A operação Leite Adulterado III, realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado - Gaeco (Autos n. 0900011-04.2016.8.24.0065), resultou na condenação dos réus. Eles adicionaram água ao leite para continuar vendendo o produto, mesmo em condições impróprias para consumo.

Com informações do Tribunal de Justiça de Santa Catarina – TJSC

Deixe um comentário

Compartilhe

Inscreva-se

Últimas

Recentes
Veja Mais

Pleno do TJPB elege Aluízio Bezerra Filho como novo desembargador pelo critério de merecimento

O Pleno do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), em sessão administrativa realizada nesta segunda-feira (29), escolheu o juiz Aluízio Bezerra Filho como novo desembargador, preenchendo a vaga deixada pelo desembargador Marcos William de Oliveira, que se aposentou no último ano. A eleição ocorreu por mérito.

Inscrição indevida no CADIN gera indenização

Introdução O CADIN, Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do...

TJSP mantém condenação de acusados que aplicavam golpe em locadora de veículos

A 7ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou a decisão da 13ª Vara Criminal da Capital, sob a juíza Erika Fernandes, que condenou três homens por associação criminosa, com um deles também condenado por estelionato, relacionado a um golpe praticado contra uma locadora de veículos. As penas impostas, variando entre um e dois anos de reclusão, foram convertidas em medidas alternativas, incluindo prestação pecuniária e serviços comunitários.

Tribunal nega devolução em dobro após depósito realizado por engano

A 2ª Vara Cível de Araraquara julgou um caso envolvendo a devolução de R$ 37 mil que foram depositados por engano em uma empresa após um contrato de securitização de ativos empresariais. Após o acordo, a empresa não mais gerenciava os ativos, mas recebeu indevidamente o depósito de uma devedora. A empresa devolveu o dinheiro 14 dias após o depósito, mas apenas depois que a ação foi ajuizada, o que levou a autora a pedir a devolução em dobro, alegando retenção indevida do montante.