O Tribunal de Justiça da União Europeia recebeu o pedido de tribunal de Madri para que determine se a Federação Internacional de Futebol-Fifa e a União das Associações Europeias de Futebol-Uefa, estão violando a lei de competição do Bloco Econômico ao impedir clubes de criarem uma Superliga Europeia dissidente.
A corte comercial da capital espanhola também indagou à mais alta instância da Europa se Fifa e Uefa entidades regem o futebol mundial e europeu, estão habilitadas a impor restrições ou penalidades a times que continuam integrando a liga.
A Superliga foi anunciada no mês passado por 12 clubes fundadores, mas desmoronou depois de menos de 48 horas na esteira da revolta de torcedores, governos, jogadores e técnicos.
Nove times – Manchester United, Liverpool, Manchester City, Chelsea, Tottenham Hotspur, Arsenal, Milan, Inter de Milão e Atlético de Madri – se retiraram oficialmente e aceitaram penalidades financeiras da Uefa por sua participação no processo.
Cada um deles também assinou uma declaração de compromisso com a entidade europeia na semana passada. Três dos fundadores, Real Madrid, Barcelona e Juventus não romperam com o projeto.
Na quarta-feira (12), a Uefa anunciou a nomeação de inspetores disciplinares que realizarão uma investigação para saber ser os três clubes violaram o arcabouço legal da entidade.
A corte de Madri, que nos mês passado ordenou que Fifa, Uefa e todas as suas federações associadas não devem adotar “qualquer medida que proíba, restrinja, limite ou condicione de nenhuma maneira” a Superliga, pediu que o maior tribunal da UE arbitre a questão.
Com informações da Agência Brasil.
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