Interrogatório da madrasta acusada de envenenar enteados é designado para o dia 15 de maio

Data:

Lei Maria da Penha
Créditos: Vladimir Cetinski / iStock

A juíza Tula Corrêa de Mello, da 3ª Vara Criminal da Capital, marcou para o dia 15 de maio, às 16h30min, a continuação da audiência de instrução e julgamento contra Cíntia Mariano Dias Cabral. Ela é acusada de ter envenenado os seus enteados Fernanda Cabral e Bruno, em 2022. A audiência realizada em 19 de abril contou com o depoimento de duas testemunhas que não se opuseram a prestar depoimento na presença da acusada.

Fernanda Cabral, de 22 anos, faleceu em 28 de março de 2022, após 13 dias de internação. Enquanto seu irmão, Bruno, de 16 anos, sobreviveu à tentativa de homicídio ocorrida dois meses depois, em maio do ano passado. A audiência agendada para o dia 15 de maio irá ouvir as últimas três testemunhas solicitadas pela defesa da acusada, seguida pelo interrogatório da acusada.

Na audiência realizada em 19 de abril, o médico Leonardo Dias Ribeiro foi o primeiro a depor. Na época das investigações da morte de Fernanda Cabral, ele era diretor do Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto. Ele afirmou confiar completamente no laudo da perita legista Gabriela Graça, que concluiu que o envenenamento foi a causa mortis de Fernanda. Ele considerou a Dra. Gabriela Graça a perita mais conceituada do estado do Rio de Janeiro.

A segunda testemunha a depor foi a médica Marina Lima Silva de Carvalho. Ela estava de plantão e prestou os primeiros atendimentos a Fernanda. A jovem ficou internada por 13 dias no Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, antes de falecer. A médica afirmou que o envenenamento foi uma das hipóteses consideradas como causa do quadro clínico de Fernanda quando ela deu entrada no hospital, mas nenhuma hipótese foi descartada. A principal preocupação era estabilizá-la para que fosse transferida para o Centro de Tratamento Intensivo.

O processo em questão é o número 0128915-93.2022.8.19.0001.

(Com informações da TJRJ – Tribunal de Justiça de Rio de Janeiro)

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