
Foi aceita pela 34ª Vara Criminal do Rio a denúncia do Ministério Público estadual contra o jogador Márcio Almeida de Oliveira, o Marcinho, ex-lateral direito do Botafogo, pelo atropelamento que matou os professores Maria Cristina José Soares e Alexandre Silva de Lima. O acidente aconteceu na noite do dia 30 de dezembro de 2020, quando o casal atravessava a Avenida Lúcio Costa, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste da cidade.
A partir de agora, marcinho passa a condição de réu em ação penal pela prática de crime de homicídio culposo na direção de veículo. De acordo com a denúncia, há ainda o agravante de Marcinho não ter parado para prestar socorro às vítimas.
Ainda conforme a denúncia, minutos antes do atropelamento, segundo o MP, ele guiava o seu veículo, um Mini Cooper, de forma imprudente, em zigue-zague, na pista sentido Barra da Tijuca, movimentada no momento do fato, numa velocidade compreendida entre 86km/h e 110km/h. A velocidade máxima permitida na via é de 70km/h. Depois do atropelamento, o carro foi abandonado a Rua Professor Hermes Lima.
também consta na denúncia, que no dia do acidente, entre as 11h e 13h30, Marcinho esteve no restaurante Rei do Bacalhau, no bairro do Encantado, na Zona Norte, onde consumiu bebida alcoólica, ingerindo, ao menos, cinco tulipas de chopp.
O juiz Rudi Loewenkron assinalou que “a inicial acusatória descreve adequadamente a conduta delituosa atribuída ao agente e encontra elementos indicativos de autoria e materialidade nos autos do inquérito policial que a instrui”. E determinou a citação e intimação do jogador para apresentar defesa.
Com informações do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.
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