O candidato oficial do PT à presidência será Fernando Haddad, ao lado da vice Manuela d'Ávila (PCdoB). A substituição de Lula foi anunciada no último dia do prazo estipulado pelo TSE. A troca foi confirmada em reunião da Executiva Nacional do PT em Curitiba, momentos antes de o ministro Celso de Mello, do STF, negar o pedido da defesa do ex-presidente em suspender o efeitos da decisão do TSE.
A presidente do partido, Gleisi Hoffmann, disse que "não deram a Lula o direito de disputar uma eleição sub judice, o que foi dado a todos os outros candidatos, antes de ele ser julgado, que tentaram disputar uma eleição mesmo sendo condenado em 2ª instância". Ela estava ao lado de Dilma Rousseff, Fernando Pimentel, Wellington Dias, e Lindbergh Farias.
Cabe lembrar que o PT pediu o registro da chapa com Lula e Haddad, mesmo com a condição jurídica de Lula, o que causou 16 impugnações ao pedido ajuizadas na Justiça Eleitoral.
Após considerar que o pronunciamento do Comitê de Direitos Humanos da ONU não tem poder vinculante na Justiça Brasileira, Barroso acatou a tese da inelegibilidade de Lula dia 1º de setembro, e fixou 10 dias para que o PT substituísse seu candidato à presidência na Justiça Eleitoral. (Com informações do Consultor Jurídico.)
