Taxa paulistana de fiscalização sobre anúncios é constitucional

Data:

Cobrança depende de poder de polícia dos municípios

A Taxa de Fiscalização de Anúncios (TFA) do município de São Paulo é constitucional. A decisão é do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Para ele, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) aplicou incorretamente o entendimento do julgamento do RE 588322.

Correção de crédito judicial
Créditos: Alek Zotoff | iStock

O Plenário do Supremo havia julgado constitucional a taxa de renovação de alvarás em Porto Velho (RO). Segundo o STF, cobranças desse tipo são válidas desde que os municípios comprovem ter poder de polícia para fiscalizar.

O caso paulistano chegou ao STF após o município esgotar seus recursos perante o tribunal estadual. Na origem da ação, uma empresa de refrigerantes pedia a anulação da cobrança feita pela Prefeitura de São Paulo.

A empresa argumentou que a mera natureza potencial do município não lhe confere poder de polícia. A reclamação diz respeito à Lei 13.474/2002 do município.

Segundo o ministro, o TJSP inverteu a lógica assentada no STF ao considerar a comprovação de fiscalização como indispensável para o pleno poder de polícia. Ainda de acordo com o relator, no caso específico de São Paulo, o aparato administrativo atua em favor do pleno poder de polícia.

Clique aqui para ler o processo.

Notícia produzida com informações da Assessoria de Imprensa do Supremo Tribunal Federal

Saiba mais:

Caio Proença
Caio Proença
Jornalista pela Cásper Líbero. Trabalhou em O Diário do Pará, R7.com, Estadão/AE e Portal Brasil.

Deixe um comentário

Compartilhe

Inscreva-se

Últimas

Recentes
Veja Mais

Paraíba ganhará este ano Câmara de Mediação e Arbitragem

A Paraíba está prestes a dar uma valorosa contribuição...

Construção irregular em área de preservação permanente deve ser demolida e vegetação recuperada

Construções em áreas de preservação permanente (APP) que envolvam a remoção de vegetação só podem ser autorizadas em casos excepcionais, como em situações de utilidade pública, interesse social ou baixo impacto ambiental. Em casos de degradação, é necessário que a área seja restaurada ao máximo, inclusive com a demolição de edificações existentes e recuperação da vegetação nativa.