CNJ foca na inovação visando proporcionar acesso democrático à Justiça

Data:

Conselho Nacional de Justiça - CNJDurante o 87º Encontro do Colégio Permanente de Corregedores-Gerais dos Tribunais de Justiça do Brasil (Encoge), realizado no último dia 25/11, o secretário-geral do CNJ, Valter Shuenquener de Araújo, destacou que função de pandemia, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vem investindo cada vez mais em inovações tecnológicas visando aproximar a Justiça da população.

Guilherme Boulos
Créditos: Undrey | iStock

O secretário falou sobre a importância da transformação digital dos serviços judiciais e reforçou que os projetos e sistemas eletrônicos que vêm sendo desenvolvidos no Programa Justiça 4.0 estão abrindo espaço para uma troca de experiências não apenas técnica, mas também colaborativa e econômica. Ele destacou como uma dessas inovações segundo ele é o Balcão Virtual, plataforma de atendimento por videoconferência.

Shuenquener citou a criação da Plataforma Digital do Poder Judiciário como um importante passo nessa direção. Ela estabelece uma rede colaborativa de serviços que permite às unidades de Justiça customizar os serviços, adequando-os às necessidades próprias de cada tribunal e permitindo que todos os sistemas utilizados pelas unidades de Justiça se comuniquem entre si. “A Justiça brasileira investiu em tecnologia e na mineração de dados e hoje nos possibilita estar em uma posição de destaque. Dado é a nova commodity.”

pje
Créditos: Simpson33 | iStock

O secretário-geral do CNJ ainda apontou a importância dos Núcleos de Justiça 4.0. Esses núcleos especializados, totalmente digitais e atendendo em toda a jurisdição de cada tribunal, proporcionam decisões mais uniformizadas. Com isso, é oferecido um serviço mais especializado e eficiente.

Essas unidades, aliadas à tramitação de processos por meio do Juízo 100% Digital – que não exige que as pessoas necessitem comparecer aos prédios do Judiciário – reduzem dificuldades no acesso à Justiça. “Antes, um juiz precisava expedir carta precatória para conclamar advogados e partes para uma sessão e, muitas vezes, por questões financeiras não era possível esse comparecimento. Ou seja, além de mais rapidez, essa mudança se mostrou uma grande vantagem na busca pela concretização da Justiça”, afirmou Shuenquener.

CNJ foca na inovação visando proporcionar acesso democrático à Justiça | Juristas
Créditos: everything possible/Shutterstock.com

Com informações do Conselho Nacional de Justiça.


Fique por dentro de tudo que acontece no mundo jurídico no Portal Juristas, siga nas redes sociais: FacebookTwitterInstagram e Linkedin. Participe de nossos grupos no Telegram e WhatsApp. Adquira sua certificação digital e-CPF e e-CNPJ na com a Juristas Certificação Digital, entre em contato conosco por e-mail ou pelo WhatsApp (83) 9 93826000

Ricardo Krusty
Ricardo Krusty
Comunicador social com formação em jornalismo e radialismo, pós-graduado em cinema pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Deixe um comentário

Compartilhe

Inscreva-se

Últimas

Recentes
Veja Mais

Modelo de recurso contra multa por não obedecer à sinalização de trânsito

Modelo para recurso contra multa por não obedecer à...

TJSP invalida venda de empresa por inclusão de crédito do qual não é titular

A 1ª Câmara Reservada de Direito Empresarial do Tribunal de Justiça de São Paulo, em julgamento estendido, declarou a invalidade da venda de uma empresa que incluía no preço final valores de precatórios dos quais não era titular, caracterizando uma operação de crédito a non domino.

Mantida multa de empresa que vendia produtos fora do prazo de validade

A 13ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) confirmou a decisão da Vara de Viradouro, proferida pela juíza Débora Cristina Fernandes Ananias Alves Ferreira, que negou o pedido de anulação de uma multa aplicada pelo Procon a um estabelecimento comercial. O local foi multado em R$ 20,6 mil por vender produtos fora do prazo de validade.

Plano de saúde custeará exame genético para tratamento de síndrome

A 9ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) manteve a decisão da 10ª Vara Cível de Campinas, proferida pelo juiz André Pereira de Souza, que determinou que uma operadora de plano de saúde deve autorizar e custear a avaliação genética com pesquisa etiológica para um beneficiário portador da Síndrome de West.