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Vítimas do voo da Chape vão a Londres cobrar indenização

Créditos: allanswarts | iStock

Sobreviventes e familiares das vítimas do voo que matou os atletas da Chapecoense, em 2016, irão protestar em Londres no fim deste mês, em frente à sede da Aon, corretora britânica responsável pelo seguro do voo 2933 da empresa boliviana LaMia. 

Os envolvidos no caso cobram da corretora os valores devidos às vítimas e às famílias que, quase três anos após o acidente, receberam qualquer valor da empresa, da Tokio Marine ou da Bisa, também responsáveis pelas apólices.

O zagueiro Neto, um dos sobreviventes, afirmou: “A gente é pacífico até onde pode. Depois de quase três anos esperando uma resposta, o seguro se recusa a pagar o que nos é de direito. A gente não está falando de uma empresa de fundo de quintal. Eles patrocinam o Manchester United”.

Créditos: A.RICARDO / Shutterstock.com

As famílias questionam o valor da apólice de seguros. Em 2015, era de US$ 300 milhões, mas a partir de 2016 caiu para US$ 25 milhões, mesmo com risco ampliado por transportar atletas de futebol avaliados em milhões de dólares. Elas questionam a conduta da Aon em reduzir esse valor de exigência da apólice exatamente no momento em que a LaMia passou a ser comercial, realizando viagens regulares e transportando jogadores.

Marcel Camilo, advogado de neto e das viúvas, também questiona a existência de outra apólice que foi paga, mas que não é de conhecimento público. Ele não sabe quem teria acertado o valor. A informação apareceu em audiência pública realizada no Senado, em Brasília.

Tokio Marine e Bisa fazem parte do chamado fundo humanitário, que repassa dinheiro às famílias das vítimas. A oferta de US$ 225 mil (cerca de R$ 935 mil em valores atuais) por família é condicionada à desistência das ações na Justiça. Até agora, 23 delas assinaram o acordo. Porém, 48 restantes não toparam.

As pessoas que planejam o protesto em Londres calculam que o valor devido de indenizações varia entre US$ 4 milhões e US$ 5 milhões de dólares para cada família.

Ao ser procurada, a Aon disse que atuou apenas como corretora de resseguros, intermediando e apoiando na colocação da proteção de resseguros para a companhia seguradora. Em outras palavras, o segurador transfere a outro, mesmo que parcialmente, um risco assumido em apólice. O representante da Tokio Marine na Inglaterra diz que a apólice de seguros era inválida. Ninguém da Bisa foi localizado para comentar o assunto.

(Com informações da Folha de S. Paulo)

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