Udacity demite funcionários no Brasil e encerra os cursos em português

Data:

O encerramento dos cursos será no próximo dia 31 de dezembro.

encerra cursos
Créditos: SvetaZi | iStock

Em nota, a Udacity, plataforma de cursos à distância sobre assuntos como inteligência artificial e veículos autônomos, informou o encerramento dos cursos em português no dia 31 de dezembro e a demissão de 33 funcionários (quase metade do quadro no Brasil) devido a uma reestruturação interna.

O escritório em São Paulo continuará atendendo, pelo menos até o ano que vem, os 10 mil alunos brasileiros que usam a plataforma. Carlos Souza, diretor-geral da Udacity no Brasil, disse que os alunos já cadastrados em cursos em português continuarão a ter aula no idioma até o fim do curso.

A empresa tem parceria com Google, Amazon e Facebook para criar cursos de grande demanda pelo mercado. Apesar de ter demonstrado otimismo com sua atuação no Brasil, que começou em 2016, a Udacity teve que adotar essa postura em decorrência de uma reorganização global da empresa.

O Brasil é seu segundo maior mercado em número de alunos, sendo que um a cada cinco alunos da plataforma são brasileiros.

Udacity demite funcionários no Brasil e encerra os cursos em português | Juristas
Créditos: Reprodução

O co-fundador Sebastian Thrun explicou a reestruturação e as demissões. “Para que que possamos dar o próximo passo e aproveitar ao máximo a oportunidade que temos pela frente, precisamos restabelecer nosso foco [...]. Aumentaremos nossos investimentos em áreas de crescimento, como empreendimento e desenvolvimento de carreira. Estou otimista de que agora a Udacity está pronta para chegar a um próximo nível, em que mais estudantes podem aprender o que precisam para conseguir os empregos que desejam para melhorar suas vidas”.

A Udacity é avaliada em mais de US$ 1 bilhão. (Com informações do Business Watching.)

Juristas
Juristashttp://juristas.com.br
O Portal Juristas nasceu com o objetivo de integrar uma comunidade jurídica onde os internautas possam compartilhar suas informações, ideias e delegar cada vez mais seu aprendizado em nosso Portal.

Deixe um comentário

Compartilhe

Inscreva-se

Últimas

Recentes
Veja Mais

TJSP mantém condenação de acusados que aplicavam golpe em locadora de veículos

A 7ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou a decisão da 13ª Vara Criminal da Capital, sob a juíza Erika Fernandes, que condenou três homens por associação criminosa, com um deles também condenado por estelionato, relacionado a um golpe praticado contra uma locadora de veículos. As penas impostas, variando entre um e dois anos de reclusão, foram convertidas em medidas alternativas, incluindo prestação pecuniária e serviços comunitários.

Tribunal nega devolução em dobro após depósito realizado por engano

A 2ª Vara Cível de Araraquara julgou um caso envolvendo a devolução de R$ 37 mil que foram depositados por engano em uma empresa após um contrato de securitização de ativos empresariais. Após o acordo, a empresa não mais gerenciava os ativos, mas recebeu indevidamente o depósito de uma devedora. A empresa devolveu o dinheiro 14 dias após o depósito, mas apenas depois que a ação foi ajuizada, o que levou a autora a pedir a devolução em dobro, alegando retenção indevida do montante.

Estado indenizará estudante trans depois de ofensas de professor

A Vara da Fazenda Pública de Guarujá condenou o Estado de São Paulo a pagar uma indenização por danos morais no valor de R$ 8 mil a uma estudante trans, devido a comentários ofensivos feitos por um professor sobre a comunidade LGBT em sala de aula. Além disso, foi estabelecido um pagamento de R$ 800 por danos materiais, referente aos custos com tratamento psicológico que a estudante teve após o incidente.

Ré é condenada por uso de embalagem similar ao da concorrente

A 5ª Vara Cível de Barueri condenou uma empresa do ramo alimentício por praticar concorrência desleal ao comercializar geleias em potes e embalagens muito parecidos com os de uma marca concorrente. A decisão judicial ordenou que a empresa ré cessasse o uso desses produtos e determinou o pagamento de uma indenização por danos materiais, cujo montante será definido na fase de liquidação do processo.