Acusados de matar transexual enfrentam júri popular

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Créditos: Itakdalee | iStock

Nesta terça-feira (16), o Tribunal do Júri de Taguatinga começa a julgar, cinco acusados pelo homicídio qualificado de uma mulher transexual conhecida pelo nome social de Ághata Lios. O crime aconteceu no dia 26 de janeiro de 2017 no interior do Centro de Distribuição dos Correios, na cidade de Taguatinga.

Daniel Ferreira Gonçalves, nome social Carolina Andrade ou Carol, foi denunciado por homicídio qualificado e roubo. Greyson Laudelino Pessoa, nome social Bruna Alencar, e Francisco Delton Lopes Castro, nome social Samira, também respondem por homicídio. Deyvisson Pinto Castro, nome social Lohanny Castro, foi denunciado por homicídio e corrupção de menores. Já Letícia Oliveira Santos foi pronunciada por participação no crime ao emprestar a arma usada e corrupção de menores.

Denúncia do MPDFT aponta que quatro dos acusados teriam desferido golpes de faca e facão na vítima, causando ferimentos que a levaram à morte. O crime teria sido motivado em decorrência da disputa de ponto de prostituição, o que, de acordo com o Ministério Público, caracterizaria motivo torpe, cruel e com emprego de meios que dificultaram a defesa da vítima.

Letícia Oliveira Santos é a única entre os acusados que responde em liberdade. Os demais estão presos provisoriamente.

A sessão de julgamento está prevista para começar nesta terça-feira, 16/11, às 9h, no plenário do Fórum de Taguatinga.  A expectativa é que o julgamento se estenda por dois dias. Ao todo, Ministério Público e Defesas Técnicas arrolaram 10 testemunhas.

Com informações do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios.

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Ricardo Krusty
Ricardo Krusty
Comunicador social com formação em jornalismo e radialismo, pós-graduado em cinema pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

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