Câmara aprova projeto de lei que regulamenta atividade de Uber; texto seguirá para sanção presidencial

Data:

Texto isenta Uber de utilizar placa vermelha e deixa a cargo dos municípios outros tipos de regulação

uber
Créditos: freestocks-photos / Pixabay

No último dia 28, a Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que regulamenta a atividade de aplicativos de transporte alternativo, como Uber, Cabify, 99pop, entre outros. Entre os principais pontos da matéria aprovada, podemos destacar a isenção de utilização de placa vermelha por parte dos motoristas (tal qual os táxis possuem) e dispensa de alvará para circulação dos carros.

A tramitação dos projetos entre as duas casas legislativas foi acompanhada de muita apreensão por parte de usuários e das próprias empresa. Isso porque a aprovação de qualquer uma das exigências citadas, praticamente, inviabilizaria a operação dos aplicativos de transporte alternativo tal qual acontece hoje.

Regulamentação municipal

O ponto mais controverso da lei aprovada diz respeito a previsão de regulação municipal para atividade dos motoristas, pois contrariando entendimento do Senado, a Câmara dos Deputados aprovou emenda com tal previsão.

Com isso, cada município poderá impor condições às atividades das empresas de aplicativos de transporte. Tal disposição poderá, inclusive, ser fruto de judicialização, caso as administrações municipais criem normas divergentes das previstas em lei federal.

Texto segue para análise do presidente

O texto segue para apreciação do presidente Michel Temer e poderá sofrer sanções parciais ou ser referendo. Caso a primeira opção venha a ocorrer, a Câmara dos Deputados e o Senado se reunirão em uma sessão conjunta para apreciar os vetos presidenciais.

Com isso, podemos dizer que a regulamentação ainda está em suspenso. É preciso aguardar os próximos 15 dias, prazo para apreciação da matéria por parte do chefe do executivo, e um eventual retorno do texto alterado a ordem do dia do Congresso Nacional.

(Com informações do Portal UOL)

Deixe um comentário

Compartilhe

Inscreva-se

Últimas

Recentes
Veja Mais

Presença de advogado em audiência sem procuração não gera responsabilidade civil, decide TJSC

A 3ª Câmara de Direito Civil do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) decidiu manter a sentença de primeiro grau que negou pedido de indenização por danos morais relacionados à perda de prazo processual. O caso envolveu um advogado que compareceu a uma audiência inicial no Juizado Especial Cível sem ter uma procuração formalizada.

Homem é condenado a quase 10 anos de prisão por violência doméstica

Em decisão da 2ª Vara Criminal de Lages, especializada em crimes de violência doméstica, um homem foi condenado a nove anos e oito meses em regime semiaberto e 17 dias de prisão simples por uma série de ofensas à sua ex-companheira, após não aceitar o fim do relacionamento. Além da pena de reclusão, o juízo determinou o pagamento de R$ 170 mil em danos morais e materiais à vítima.

TJSC avalia validade de contrato verbal de R$ 10 milhões para pesquisa histórica

Um acordo verbal, avaliado em R$ 10 milhões, para a realização de uma pesquisa e publicação de um livro sobre a história de propriedade de um terreno na Serra Catarinense, foi o centro de uma disputa judicial. O contrato, supostamente estabelecido entre um historiador e a empresa proprietária do terreno, foi discutido na 1ª Câmara Civil do Tribunal de Justiça de Santa Catarina.

Estado é responsabilizado por troca de bebês em hospital gerido por entidade filantrópica

Em decisão recente, a 2ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) determinou que o Estado deve ser responsabilizado civilmente pela troca de bebês recém-nascidos ocorrida em um hospital, mesmo que este tenha sido administrado por uma entidade filantrópica privada.