Escola dos EUA é processada por suícidio de aluna por cyberbullying

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Créditos: Antonio Guillem | iStock

Mallory Grossman, uma menina de 12 anos, cometeu suicídio em 2017, após meses sofrendo bullying dos colegas. Os pais de Mallory estão processando a escola em que ela estudava, alegando que a instituição não fez seu papel para evitar que a menina fosse perseguida.

Segundo os pais da aluna, a escola ignorou as reiteradas queixas que faziam de que a filha Mallory estava sendo alvo de bullying por outros alunos.

Nos autos da ação, a menina recebia frequentes mensagens de texto e através do Snapchat em que era chamada de "fracassada" e que debochavam de sua aparência. Várias repetiam que ela não tinha amigos e uma chegava a sugerir que ela tirasse a própria vida. As ofensas teriam começando em 2016.

Em um comunicado divulgado em agosto de 2017, o distrito escolar afirma que "a alegação de que o distrito de Rockaway ignorou os pedidos da família Grossman e falhou contra o bullying de forma geral é categoricamente falsa".

A ação judicial é o primeiro caso de suicídio por cyberbullying que vai à Justiça no Estado de New Jersey. As famílias do grupo de garotas acusadas de fazer bullying com Mallory foram notificadas de que também podem enfrentar consequências legais.

Funcionários da escola e o distrito como um todo também foram citados no processo por supostamente terem falhado em garantir a segurança da criança no ambiente escolar. (Com informações do MSN.)

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