A Casa da Moeda participará do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) e será incluída no Programa Nacional de Desestatização (PND). O decreto publicado nesta terça-feira no Diário Oficial da União (DOU), assinado pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, ainda determina que o BNDES será responsável por acompanhar e executar os atos necessários para a venda da empresa.
A empresa, fundada em 1694 para melhorar a circulação de moedas no Brasil (o dinheiro vinha de Portugal), está situada na Zona Oeste do Rio de Janeiro e possui capacidade instalada para produzir aproximadamente 2,6 bilhões de cédulas e quatro bilhões de moedas por ano.
A diretoria da Casa da Moeda encomendou um estudo à FGV, que mostrou que a companhia está no penúltimo lugar em um ranking de 17 empresas do mesmo setor de diferentes países. Na pesquisa, também ficou demonstrado que o principal cliente da empresa, o Banco Central, gastaria menos ao comprar cédulas e moedas no mercado internacional.
Em agosto, foi apresentada uma lista com 17 empresas que o governo pretende privatizar. Nela, já estava incluída a Casa da Moeda, ao lado de Correios, Telebras e Eletrobras, entre outras. No início deste mês, Salim Mattar, secretário especial de Desestatização do Ministério da Economia, afirmou que é possível que o governo aplique um rito acelerado aos processos de privatizações, ocasionado muitas vendas de estatais até 2021.
Fonte: O Globo