Itaucard vence parte de processo envolvendo tributação de leasing

Data:

Parte de uma cobrança relacionada à incidência de PIS e Cofins sobre operações de leasing realizadas pelo banco em 2012 e 2013, o Itaucard conseguiu afastar. O julgamento, que foi iniciado em setembro, foi finalizado nesta terça-feira (22/10).

O processo iniciou-se após a Receita Federal questionar a forma como a instituição financeira contabilizada a depreciação relacionada ao leasing. Os conselheiros entenderam que a empresa realizou uma manobra contábil e, com isso, evitou a tributação pelo PIS e pela Cofins.

A empresa obteve vitória parcial, mesmo o Itaucard tenha perdido no mérito, ao conseguir afastar a multa qualificada aplicada pela Receita. Os conselheiros entenderam que não caberia a penalidade de 150% do total devido, uma vez que não houve dolo ou fraude.

Foi defendida pelo conselheiro, Lázaro Antônio Souza Soares, a manutenção da multa qualificada.  “Eu mantenho a imputação da fraude para a multa qualificada. Para mim, uma operação como essa é discutida em diretoria, não é só ideia de um contador”, afirmou o conselheiro.

O conselheiro também anulou a cobrança relacionada ao ano de 2012 por conta da decadência. O valor inicial da autuação era de R$ 1,92 bilhão. As partes, porém, não apresentaram cálculos relacionados ao montante anulado nessa terça.

 

Fonte: JOTA

Ezyle Rodrigues de Oliveira
Ezyle Rodrigues de Oliveira
Produtora de conte

Deixe um comentário

Compartilhe

Inscreva-se

Últimas

Recentes
Veja Mais

Empresa condenada por uso indevido de marca registrada

A 1ª Câmara Reservada de Direito Empresarial do Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que uma empresa cessasse a venda de roupas que utilizavam indevidamente uma marca registrada por outra empresa do mesmo segmento.

Modelo de contrato de prestação de serviços de Personal Trainer para Triatetlas

O presente contrato tem por objeto a prestação de serviços de personal trainer especializado em treinamento para triatletas, com o objetivo de melhorar o desempenho do Contratante nas modalidades de natação, ciclismo e corrida.

Empresa de fotos e vídeos condenada por falha em filmagem de casamento

A 13ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) confirmou a decisão da Comarca de Lavras que responsabilizou uma empresa de fotografia e vídeo a pagar R$ 10 mil por danos morais e R$ 1,4 mil por danos materiais a uma noiva, devido a falhas na filmagem de seu casamento.

Homem trans será indenizado por não ter nome social reconhecido em registro bancário

A 18ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) alterou uma decisão inicial e determinou que um banco indenize um homem trans em R$ 10 mil por danos morais devido ao não reconhecimento do seu nome social nos registros bancários.