Professor acusado de mandar matar companheira grávida vai continuar preso

Data:

grávida pode ser demitida por justa causa
Créditos: champja | iStock

O professor Diogo Vilela de Nadai teve a sua prisão mantida pela Central da Audiência de Custódia de Campos dos Goytacazes, localizada no Norte do estado. Ele foi acusado de ser o mandante da morte da sua companheira, a engenheira Letycia Peixoto Fonseca, que estava grávida de oito meses.

O juiz titular da 1ª Vara Criminal da cidade, Adones Henrique Silva Ambrósio Vieira, havia decretado a prisão temporária do professor no início da semana, após a polícia tê-lo apontado como envolvido no assassinato da engenheira, que foi morta por tiros disparados por dois indivíduos em uma motocicleta, na frente da sua residência. O processo em relação ao crime seguirá na 1ª Vara Criminal de Campos.

Durante a audiência de custódia realizada nesta quinta-feira (dia 9), o juiz Samuel de Lemos Pereira esclareceu que não tinha competência para revisar a decisão decretada anteriormente para a prisão do professor.

Ele explicou que a finalidade da audiência era questionar o custodiado sobre as circunstâncias da sua prisão, a fim de verificar a legalidade da mesma e a presença de indícios de agressão por parte dos agentes policiais. O professor negou ter sofrido qualquer tipo de violência durante a sua prisão.

O número do processo em relação a esse caso é 0002767-61.2023.8.19.0014.

(Com informações do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro – TJRJ)

Deixe um comentário

Compartilhe

Inscreva-se

Últimas

Recentes
Veja Mais

Concessionária de energia é condenada a indenizar usuária por interrupção no fornecimento

A 33ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a condenação de uma concessionária de energia ao pagamento de R$ 10 mil por danos morais a uma usuária que ficou sem fornecimento de energia elétrica por quatro dias, após fortes chuvas na capital paulista em 2023. A decisão foi proferida pelo juiz Otávio Augusto de Oliveira Franco, da 2ª Vara Cível do Foro Regional de Vila Prudente.

Homem é condenado por incêndio que causou a morte do pai idoso

A 3ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou a condenação de um homem pelo crime de incêndio que resultou na morte de seu pai idoso. A decisão, proferida pela Vara Única de Conchal, reduziu a pena para oito anos de reclusão, a ser cumprida em regime fechado.

Remuneração por combate a incêndio no Porto de Santos deve se limitar ao valor do bem salvo

A 9ª Vara Cível de Santos condenou uma empresa a pagar R$ 2,8 milhões a outra companhia pelos serviços de assistência prestados no combate a um incêndio em terminal localizado no Porto de Santos. O valor foi determinado com base no limite do bem efetivamente salvo durante a operação.

Casal é condenado por expor adolescente a perigo e mantê-lo em cárcere privado após cerimônia com chá de ayahuasca

A 13ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) confirmou a condenação de um casal pelos crimes de sequestro, cárcere privado e exposição ao perigo à saúde ou vida, cometidos contra um adolescente de 16 anos. A decisão, proferida pela juíza Naira Blanco Machado, da 4ª Vara Criminal de São José dos Campos, fixou as penas em dois anos e quatro meses de reclusão e três meses de detenção, substituídas por prestação de serviços à comunidade e pagamento de um salário mínimo.