TJSC aumenta pena de homem que matou irmão por desligar luz durante jogo na TV

Data:

conteúdo publicitário
Créditos: AHMET YARALI | iStock

A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) tomou a decisão de majorar a pena de um homem que assassinou seu próprio irmão em um caso chocante envolvendo motivo fútil e crime contra familiar. A pena definitiva foi estabelecida em 21 anos e quatro meses de reclusão em regime fechado. Inicialmente, o homem havia sido condenado a 18 anos de reclusão pelo Tribunal do Júri da comarca de Rio do Sul.

O crime ocorreu devido ao descontentamento do acusado com o irmão, que desligou a luz da residência enquanto o réu assistia a uma partida de futebol na televisão. Armado com uma barra de ferro, o acusado atingiu a cabeça do irmão, que estava deitado naquele momento. Após o ato, ele deixou o corpo abandonado por uma semana, até que vizinhos reclamaram do forte odor e suspeitaram de um possível animal morto.

Na manhã seguinte ao crime, o réu enviou uma mensagem a sua então namorada, ameaçando ceifar a vida do irmão e deixá-lo apodrecendo no local caso a energia fosse desligada novamente. Além disso, de acordo com seu próprio testemunho, ele compareceu a uma partida de futebol previamente agendada antes de comunicar as autoridades.

Tanto o réu quanto o Ministério Público recorreram ao Tribunal. O réu solicitou o afastamento do agravante por cometer um crime durante um estado de calamidade pública, enquanto o MP pediu uma revisão no cálculo da pena. Ambos os pedidos foram aceitos por unanimidade.

Com informações do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC).


Você sabia que o Portal Juristas está no FacebookTwitterInstagramTelegramWhatsAppGoogle News e Linkedin? Siga-nos!

Ricardo Krusty
Ricardo Krusty
Comunicador social com formação em jornalismo e radialismo, pós-graduado em cinema pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Deixe um comentário

Compartilhe

Inscreva-se

Últimas

Recentes
Veja Mais

Modelo de recurso contra multa por não obedecer à sinalização de trânsito

Modelo para recurso contra multa por não obedecer à...

TJSP invalida venda de empresa por inclusão de crédito do qual não é titular

A 1ª Câmara Reservada de Direito Empresarial do Tribunal de Justiça de São Paulo, em julgamento estendido, declarou a invalidade da venda de uma empresa que incluía no preço final valores de precatórios dos quais não era titular, caracterizando uma operação de crédito a non domino.

Mantida multa de empresa que vendia produtos fora do prazo de validade

A 13ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) confirmou a decisão da Vara de Viradouro, proferida pela juíza Débora Cristina Fernandes Ananias Alves Ferreira, que negou o pedido de anulação de uma multa aplicada pelo Procon a um estabelecimento comercial. O local foi multado em R$ 20,6 mil por vender produtos fora do prazo de validade.

Plano de saúde custeará exame genético para tratamento de síndrome

A 9ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) manteve a decisão da 10ª Vara Cível de Campinas, proferida pelo juiz André Pereira de Souza, que determinou que uma operadora de plano de saúde deve autorizar e custear a avaliação genética com pesquisa etiológica para um beneficiário portador da Síndrome de West.