Acusado de empurrar companheira contra um ônibus é condenado a 20 anos de prisão

Data:

Créditos: FabrikaSimf/Shutterstock.com
Créditos: FabrikaSimf/Shutterstock.com

O eletricista Ângelo Máximo de Souza foi condenado a 20 anos de prisão pelo assassinato da professora Maria de Lourdes Pereira Duarte, em julgamento realizado nesta sexta-feira (16/12). A sessão, presidida pela juíza Maria Segunda Gomes, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, teve início por volta das 9h e se estendeu até às 17h. O réu foi considerado culpado por homicídio qualificado (uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima).

Segundo a denúncia do Ministério Público de Pernambuco, na noite de 24 de setembro de 2014, por volta das 20h, Maria de Lourdes, de 38 anos, estava caminhando pela calçada junto ao então companheiro e, após uma discussão, foi empurrada por ele contra um ônibus que passava no local. A professora foi atingida violentamente pelo veículo que fazia a linha Ibura/Santa Luzia, e morreu logo em seguida à colisão. De acordo com os autos, o acusado e a vítima mantinham um relacionamento amoroso conturbado, iniciado há cerca de um ano do ocorrido.

Julgamento – Na sessão, promotoria e defesa falaram por 1h30min cada uma. Após o intervalo, houve réplica e tréplica. Em seguida, os jurados se reuniram para decidir e a juíza prolatou a sentença de condenação. A defesa recorreu da decisão em plenário e o réu poderá aguardar o recurso em liberdade. Ângelo Máximo de Souza teve a prisão preventiva revogada em dezembro de 2014 e vinha cumprindo medida cautelar de comparecimento mensal em juízo.

Texto: Amanda Machado | Ascom TJPE

Fonte: Tribunal de Justiça de Pernambuco

Juristas
Juristashttp://juristas.com.br
O Portal Juristas nasceu com o objetivo de integrar uma comunidade jurídica onde os internautas possam compartilhar suas informações, ideias e delegar cada vez mais seu aprendizado em nosso Portal.

Deixe um comentário

Compartilhe

Inscreva-se

Últimas

Recentes
Veja Mais

Concessionária de energia é condenada a indenizar usuária por interrupção no fornecimento

A 33ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a condenação de uma concessionária de energia ao pagamento de R$ 10 mil por danos morais a uma usuária que ficou sem fornecimento de energia elétrica por quatro dias, após fortes chuvas na capital paulista em 2023. A decisão foi proferida pelo juiz Otávio Augusto de Oliveira Franco, da 2ª Vara Cível do Foro Regional de Vila Prudente.

Homem é condenado por incêndio que causou a morte do pai idoso

A 3ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou a condenação de um homem pelo crime de incêndio que resultou na morte de seu pai idoso. A decisão, proferida pela Vara Única de Conchal, reduziu a pena para oito anos de reclusão, a ser cumprida em regime fechado.

Remuneração por combate a incêndio no Porto de Santos deve se limitar ao valor do bem salvo

A 9ª Vara Cível de Santos condenou uma empresa a pagar R$ 2,8 milhões a outra companhia pelos serviços de assistência prestados no combate a um incêndio em terminal localizado no Porto de Santos. O valor foi determinado com base no limite do bem efetivamente salvo durante a operação.

Casal é condenado por expor adolescente a perigo e mantê-lo em cárcere privado após cerimônia com chá de ayahuasca

A 13ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) confirmou a condenação de um casal pelos crimes de sequestro, cárcere privado e exposição ao perigo à saúde ou vida, cometidos contra um adolescente de 16 anos. A decisão, proferida pela juíza Naira Blanco Machado, da 4ª Vara Criminal de São José dos Campos, fixou as penas em dois anos e quatro meses de reclusão e três meses de detenção, substituídas por prestação de serviços à comunidade e pagamento de um salário mínimo.