A ministra Rosa Weber assumiu, na segunda-feira (12), a Presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Terceira mulher a ocupar o mais alto posto do Judiciário brasileiro, a gaúcha de Porto Alegre (RS), ingressou na magistratura em 1976, como juíza do Trabalho substituta. Ao ser eleita, afirmou que pretende desempenhar a função com serenidade e apoio dos demais ministros, sempre na defesa da integridade e da soberania da Constituição e do regime democrático.
Em cerimônia sem a presença do presidente Jair Bolsonaro (PL), Weber fez um discurso moderado, mas afirmou que o país vive “tempos perturbadores” e declarou repúdio a discursos de ódio e ao descumprimento de ordens judiciais.
Prestes a completar 74 anos, a ministra atingirá a idade de aposentadoria compulsória em outubro de 2023, ou seja, deverá passar pouco mais de um ano na função.
Em seu discurso ela disse que a Corte enfrenta “ataques injustos e reiterados” sendo acusado de “ativismo judicial”. Afirmou que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) “garantirá a regularidade do processo eleitoral” e citou um trecho do hino do Rio Grande do Sul, seu estado natal: “não basta, para ser livre, ser forte aguerrido e bravo. Povo que não tem virtude, acaba por ser escravo”.
Estiveram presentes na posse o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e o ex-presidente José Sarney, único antigo chefe do Executivo a comparecer. Também estavam o PGR (Procurador-geral da República) Augusto Aras, o presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Beto Simonetti, e todos os ministros do Supremo.
Com informações do UOL.
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