Escola indenizará aluna impedida de entrar em sala de aula

Data:

Escola indenizará aluna impedida de entrar em sala de aula | Juristas
Créditos: Tom Wang / Shutterstock.com

A 33ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu condenar uma instituição de ensino a pagar uma indenização a uma aluna que foi impedida de entrar na sala de aula. A compensação por danos morais foi fixada em R$ 5 mil.

Segundo os documentos apresentados, a escola alegou que a matrícula não estava em vigor e impediu a entrada da adolescente na sala de aula no primeiro dia do ano letivo.

A estudante foi mantida na secretaria da escola até a hora do almoço, quando seus pais assinaram o contrato e apresentaram o comprovante de pagamento, que já havia sido realizado no final do ano anterior.

Na decisão, o relator, desembargador Sá Duarte, ressaltou que a aluna frequentava a escola há nove anos e que a solução adotada pela instituição não foi a mais adequada. Ele afirmou: "É evidente que a solução adotada pela escola não foi a melhor, especialmente considerando que se trata de uma instituição de ensino que deve zelar pelo interesse maior do aluno, em detrimento de questões meramente burocráticas, que poderiam ser resolvidas posteriormente."

Os desembargadores Luiz Eurico e Mario A. Silveira também participaram do julgamento, e a decisão foi unânime.

(Com informações do TJSP- Tribunal de Justiça de São Paulo)

Deixe um comentário

Compartilhe

Inscreva-se

Últimas

Recentes
Veja Mais

Modelo de contrato de prestação de serviços de Personal Trainer para Triatetlas

O presente contrato tem por objeto a prestação de serviços de personal trainer especializado em treinamento para triatletas, com o objetivo de melhorar o desempenho do Contratante nas modalidades de natação, ciclismo e corrida.

Empresa de fotos e vídeos condenada por falha em filmagem de casamento

A 13ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) confirmou a decisão da Comarca de Lavras que responsabilizou uma empresa de fotografia e vídeo a pagar R$ 10 mil por danos morais e R$ 1,4 mil por danos materiais a uma noiva, devido a falhas na filmagem de seu casamento.

Homem trans será indenizado por não ter nome social reconhecido em registro bancário

A 18ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) alterou uma decisão inicial e determinou que um banco indenize um homem trans em R$ 10 mil por danos morais devido ao não reconhecimento do seu nome social nos registros bancários.

Justiça condena hospital, plano de saúde e médico a indenizar paciente por erro em cirurgia

A 14ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) confirmou uma decisão da Comarca de Belo Horizonte que responsabiliza um hospital, um médico anestesista e um plano de saúde pelo pagamento de indenizações à uma paciente, totalizando R$ 200 mil, divididos igualmente entre danos morais e estéticos.