Violação da boa-fé afasta proteção legal do bem de família, diz STJ

​A 4ª Turma do STJ entendeu que a regra da impenhorabilidade do bem de família só é aplicável quando não há violação do princípio da boa-fé objetiva. Assim, negou provimento ao recurso de uma proprietária de apartamento que invocava tal impenhorabilidade de bem dado em garantia de empréstimo para empresa pertencente a uma das donas do imóvel.

Colação de terreno doado em inventário deve considerar valor certo, e não proveito econômico dos herdeiros

A decisão do TJRS que utilizou método errôneo para quantificar doação feita a parte dos herdeiros foi reformada pela 3ª Turma do STJ. A turma estabeleceu como método adequado o valor certo da venda do terreno pelo falecido e sua esposa, cujo crédito foi doado aos filhos e posteriormente quitado com a outorga de alguns imóveis erguidos no terreno por uma construtora.

Decisões interlocutórias após a fase de conhecimento são recorríveis

A 3ª Turma do STJ deu provimento ao recurso de uma associação para possibilitar a análise do agravo de instrumento interposto contra decisão interlocutória que indeferiu seu pedido de anulação de intimações feitas após a sentença.

STJ nega reintegração de servidão de passagem extinta

O acórdão do TJSC que negou pedido de reintegração de posse de servidão de passagem, em que os autores afirmaram que o comprador de terreno vizinho fechou a passagem indevidamente, foi mantido pela 3ª Turma do STJ.

Contrato de arrendamento rural não precisa de consentimento formal do cônjuge

Contratos de arrendamento rural, mesmo se fechados com prazo igual ou superior a 10 anos, não precisam de consentimento do cônjuge para terem validade. Assim entendeu a 3ª Turma do STJ ao negar provimento a um recurso que pedia o reconhecimento da nulidade de um contrato desta modalidade que foi firmado sem o consentimento do cônjuge do arrendador.

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