Futebol: Superliga tem vitória na Justiça contra tentativas de barrar o torneio

Data:

Figueirense Futebol Clube
Créditos: alphaspirit / iStock

Um Tribunal de Madri concedeu nesta terça-feira (20), aos 12 times europeus que criaram a Superliga Europeia de Futebol a primeira vitória judicial. A decisão protege, por enquanto, a futura competição independente europeia de represália das instâncias do futebol, como a Uefa ou a Fifa que haviam ameaçado os clubes dissidentes de exclusão.

A Federação Internacional de Futebol (Fifa) e a Federação Europeia de Futebol (Uefa) a foram intimadas a se abster de qualquer medida contra os clubes “que impeçam ou dificultem, de forma direta ou indireta, a preparação da Superliga, particularmente, a exclusão dos clubes ou dos jogadores de qualquer competição, nacional ou internacional”, diz  decisaão.

A Superliga Europeia, criada por seis clubes ingleses (Arsenal, Chelsea, Tottenham, Liverpool, Manchester City, Manchester United), três espanhóis (Real Madrid, Barcelona, Atlético de Madrid) e três italianos (Juventus, Milan AC, Inter de Milão), provocou uma onda de choque no futebol europeu.

Segundo comunicado divulgado pelo grupo de equipes de Inglaterra, Espanha e Itália aos presidentes Gianni Infantino, da Fifa, e Aleksander Ceferin, da Uefa, a Superliga já tem um compromisso assinado de US$ 5,5 bilhões (R$ 30,51 bilhões) com o banco norte-americano JP Morgan para realizar a competição.

Na segunda-feira (19) a UEFA avisou os times da Superliga que iria punir os participantes, impedindo que eles participassem de suas ligas nacionais, como Premier League, LaLiga e Serie A. “Essa ameaça nos levou a tomar medidas protetivas que nos protegerão de qualquer reação adversa, que poderiam não só atrapalhar os compromissos dos clubes fundadores mas que, acima de tudo, seria contra a lei”, diz trecho da carta da equipes, dirigida a Infantino e Ceferin.

Com informações do UOl e ESPN.

 

 

Fique por dentro de tudo que acontece no mundo jurídico no Portal Juristas, siga nas redes sociais: FacebookTwitterInstagram e Linkedin. Adquira sua certificação digital e-CPF e e-CNPJ na com a Juristas Certificação Digital, entre em contato conosco por email ou pelo WhatsApp (83) 9 93826000

Ricardo Krusty
Ricardo Krusty
Comunicador social com formação em jornalismo e radialismo, pós-graduado em cinema pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Deixe um comentário

Compartilhe

Inscreva-se

Últimas

Recentes
Veja Mais

TJSP confirma indenização de R$ 120 mil a esposa de homem atropelado por ônibus

A 10ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou, com ajustes, a sentença da 2ª Vara Judicial de Miracatu que condenou uma empresa de transporte coletivo e, de forma subsidiária, o Município, ao pagamento de indenização por danos morais à esposa de um pedestre atropelado. A reparação foi majorada para R$ 120 mil.

TJSP mantém condenação de franqueadora por violar exclusividade territorial e determina indenização a franqueados

A 2ª Câmara Reservada de Direito Empresarial do Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou, em parte, a sentença que condenou uma empresa do setor odontológico por descumprimento contratual no sistema de franquias. A franqueadora deverá restituir integralmente o valor investido pelos franqueados, além de pagar indenização por danos morais no montante de R$ 30 mil. Também foi mantida a rescisão do contrato.

Homem é condenado a 3 anos e 6 meses de prisão por injúria racial contra porteiro em Santo André

A 3ª Vara Criminal de Santo André condenou um homem à pena de três anos e seis meses de reclusão, em regime inicial fechado, pela prática do crime de injúria racial contra um porteiro de condomínio.

Estado de São Paulo é condenado a indenizar aluno vítima de discriminação racial por professor

A 5ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou, com ajustes, sentença da 2ª Vara da Fazenda Pública de Guarulhos que condenou o Estado de São Paulo ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 10 mil a aluno da rede pública estadual vítima de discriminação racial praticada por professor em sala de aula.