Empresa chinesa é pressionada por EUA a desfazer compra do Grindr

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Órgão regulador americano vê riscos à segurança nacional na compra do aplicativo de paquera

O Comitê para o Investimento Estrangeiro nos Estados Unidos (CFIUS) vem pressionando uma empresa chinesa a vender o aplicativo de encontros Grindr. A preocupação é que a empresa imponha riscos a segurança nacional. As informações são do site Law.com.

Jurisprudência envolvendo o aplicativo WhatsApp do Facebook
Créditos: Mack15 / iStock

De acordo com a reportagem, a empresa de desenvolvimento de games virtuais Kunlun vem negociando com o CFIUS, mas as partes ainda não chegaram a um acordo. Caso a empresa venda mesmo o aplicativo, este seria um caso raro por se tratar de um negócio já firmado, afirma a repórter Anna Zhang.

A preocupação com a segurança nacional e a privacidade de cidadãos americanos se sustenta pela quantidade de dados armazenados pelo aplicativo de paquera virtual. Hoje, o Grindr tem cerca de 27 milhões de usuários. O aplicativo coleta informações que vão da localização até o status de HIV.

No ano passado, senadores do Partido Democrata escreveram uma carta-aberta questionando como o aplicativo manuseia informações pessoais sensíveis. Os investimentos da Kunlun no app foram feitos antes da aprovação da nova lei de investimentos estrangeiros de 2018, FIRRMA. Esta exige registros obrigatórios com o CFIUS para investimentos que envolvam dados pessoais de cidadãos americanos.

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Caio Proença
Caio Proença
Jornalista pela Cásper Líbero. Trabalhou em O Diário do Pará, R7.com, Estadão/AE e Portal Brasil.

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