Conduzido pela Softplan, estudo contou com a participação de 147 escritórios no Brasil que adotam tecnologias para otimizar gestão de processos
Assim como em outros mercados, a área da Justiça está incorporando à sua realidade uma série de tendências tecnológicas. No Reino Unido, por exemplo, “robôs-advogados” conseguiram, em poucos meses, derrubar cerca de $3 milhões em multas de estacionamento, além de também serem usados para ajudar usuários em casos de atrasos e cancelamentos de voos. No Brasil, escritórios de advocacia estão usando softwares jurídicos para otimizar a gestão, baseados em recursos inovadores como inteligência artificial. A tecnologia não substituirá o profissional do Direito, mas já é considerada, há alguns anos, a principal aliada para que a atividade seja executada com qualidade num mundo em que a cultura da judicialização é forte.
Pensando nesse cenário, a Softplan realizou um estudo inédito sobre o retorno de investimento no uso de tecnologia, como é o caso de um software jurídico. Participaram da pesquisa 147 escritórios de advocacia no Brasil, que apontaram uma redução de 59% no prejuízo financeiro com perdas de prazos após implantação de software jurídico.
A pesquisa também apontou que, além de gerar melhorias para o clima organizacional e gerencial dos escritórios, o uso de tecnologia jurídica também se converte em impactos positivos ao meio ambiente: 47,5% dos escritórios economizaram espaço físico com a redução no uso de papel, e 39,4% afirmaram que esse fator gerou uma economia financeira mensal de até R$ 2 mil. A adoção de tecnologias também aumentou a produtividade de 93% dos entrevistados, que deixaram de despender cerca de 5 horas por semana com atividades burocráticas no trabalho. Ou seja, o software jurídico otimizou o equivalente a 12% de uma jornada de 40h semanais. Também houve diminuição de estresse nos advogados que utilizam a tecnologia em sua rotina profissional: 83,5% dos entrevistados concordaram que houve melhora no ambiente de trabalho após o uso de um software jurídico, e 79,39% concordaram que houve redução de estresse e apreensão durante a jornada de trabalho.
Além disso, 58,6% dos entrevistados disseram ter economizado com gastos em suprimentos como cartuchos de tinta, usados na impressão de papéis. A adoção da tecnologia também gerou satisfação nos clientes atendidos por 72,34% dos escritórios de advocacia cujos representantes foram entrevistados na pesquisa. A solução ainda possibilitou um aumento médio de 30% na lucratividade dos escritórios consultados.
Como a pesquisa foi feita — A pesquisa teve por objetivo identificar o ROI (Return on Investment ou Retorno Sobre o Investimento) sobre a implementação de um software jurídico dentro de escritórios de advocacia, observando de que forma o uso da tecnologia impactou positivamente em fatores como espaço, segurança dos prazos, retorno financeiro, tempo, suprimentos e satisfação dos clientes. Além da parte teórica, a pesquisa foi composta por outras duas etapas: pesquisa qualitativa em profundidade junto aos clientes por meio de entrevistas, que foi fundamental para levantar os dados e analisar o resultado — somada à pesquisa quantitativa anônima, feita através de formulários online. Em resumo, a economia originada a partir do uso do software resultou em um aumento de produtividade dos colaboradores, redução na perda de prazos processuais, com uma média de ROI de R$ 7.655,00 por ano, ou de aproximadamente R$ 637,92 mensais.
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