Foram demitidos nesta terça-feira (31), o diretor-executivo da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Jean Coelho, segundo na corporação, e o diretor de inteligência, Allan da Mota Rebello. As exonerações foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). As demissões acontecem uma semana após a morte por asfixia de Genilvado de Jesus Santos, em uma viatura da PRF, ocorrido na cidade de Umbaúba, no litoral sul de Sergipe.
As portarias publicadas em DOU foram assinadas pelo ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira. Não foi esclarecido o motivo das despensas.
A Polícia Rodoviária Federal afirmou que foi aberto um procedimento disciplinar para investigar a conduta dos policiais envolvidos na abordagem de Genivaldo. De acordo com o ministro da Justiça, Anderson Torres, foi determinada a abertura de investigação pela Polícia Federal e pela Polícia Rodoviária Federal para esclarecer o episódio.
Genivaldo foi morto em uma abordagem da PRF. Policiais rodoviários federais o prenderam no porta-malas de uma viatura, colocaram spray de pimenta e gás lacrimogêneo com ele e gravaram a situação. O laudo do Instituto Médico Legal (IML), apontou a morte por asfixia e insuficiência respiratória. Os policiais também foram afastados.
Com informações do Congresso em Foco.
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