IBM quer tornar a inteligência artificial justa e transparente com o AI OpenScale

Data:

A adoção de inteligência artificial nas empresas ainda é motivo de receio pelos clientes corporativos.

ai openscale
Créditos: Claudio Divizia | iStock

Muitos não sabem exatamente como os modelos dessa tecnologia estão tomando decisões, motivo que os fazem ter preconceito e preocupações sobre seu uso. Tentando acabar com essas inseguranças, a IBM anunciou o AI OpenScale, um serviço que visa trazer explicações e transparência sobre os modelos de IA para empresas.

A ideia é demonstrar aos clientes como eles tomam as decisões, produzindo resultados justos e confiáveis. Ele tenta trazer confiança para as empresas, abordando os desafios envolvidos na adoção de inteligência artificial. O serviço está disponível no portfólio de produtos do IBM Cloud Watson.

O AI OpenScale atua como uma camada intermediária que se posiciona entre a aplicação e os modelos de aprendizado de máquina que fornecem previsões. Cada vez que um aplicativo consome o modelo, os dados de entrada (pontos de dados) e de saída (previsões) são registrados em um banco de dados centralizado.

O serviço também vem com um banco de dados para armazenar dados de treinamento e feedback que são usados ​​para treinar e implantar os modelos. O AI OpenScale usa os dois bancos de dados para analisar o viés, a precisão e a explicabilidade dos modelos tecnológicos.

Os usuários podem ampliar uma transação específica para entender os fatores que influenciaram o resultado da análise preditiva. O serviço monitora continuamente os aplicativos de IA para evitar distorções.

O AI OpenScale registra todas as previsões, todas as versões do modelo e todos os dados de treinamento usados, além de registrar também as métricas, com o objetivo de ajudar as empresas a cumprir as regulamentações, como o GDPR.

O outro componente importante do AI OpenScale é o NeuNetS, serviço automatizado de aprendizado de máquina. Ele é semelhante aos serviços AutoML CustomVision da Microsoft e o AutoML Vision do Google.

O AutoML reduz significativamente o tempo e o esforço necessários para gerar modelos sofisticados de aprendizado de máquina que lidam com processamento de linguagem natural e visão computacional. Com base em técnicas como aprendizado de transferência, o AutoML aproveita as redes neurais existentes para acelerar o processo de treinamento e fornecer previsões precisas.

AutoML pode gerar modelos, mesmo a partir de conjuntos de dados menores, tornando-se uma opção atraente para empresas. De acordo com a IBM, o NeuNetS pode ajudar as empresas a alcançar uma precisão semelhante à de um modelo de AI projetado por especialistas em questão de horas.

O AI OpenScale estará inicialmente disponível no IBM Cloud com suporte para o IBM Cloud Private no roteiro. (Com informações da Forbes.)

Juristas
Juristashttp://juristas.com.br
O Portal Juristas nasceu com o objetivo de integrar uma comunidade jurídica onde os internautas possam compartilhar suas informações, ideias e delegar cada vez mais seu aprendizado em nosso Portal.

Deixe um comentário

Compartilhe

Inscreva-se

Últimas

Recentes
Veja Mais

Modelo de recurso contra multa por não obedecer à sinalização de trânsito

Modelo para recurso contra multa por não obedecer à...

TJSP invalida venda de empresa por inclusão de crédito do qual não é titular

A 1ª Câmara Reservada de Direito Empresarial do Tribunal de Justiça de São Paulo, em julgamento estendido, declarou a invalidade da venda de uma empresa que incluía no preço final valores de precatórios dos quais não era titular, caracterizando uma operação de crédito a non domino.

Mantida multa de empresa que vendia produtos fora do prazo de validade

A 13ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) confirmou a decisão da Vara de Viradouro, proferida pela juíza Débora Cristina Fernandes Ananias Alves Ferreira, que negou o pedido de anulação de uma multa aplicada pelo Procon a um estabelecimento comercial. O local foi multado em R$ 20,6 mil por vender produtos fora do prazo de validade.

Plano de saúde custeará exame genético para tratamento de síndrome

A 9ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) manteve a decisão da 10ª Vara Cível de Campinas, proferida pelo juiz André Pereira de Souza, que determinou que uma operadora de plano de saúde deve autorizar e custear a avaliação genética com pesquisa etiológica para um beneficiário portador da Síndrome de West.