Inconformado com decisão, advogado xinga juíza que negou pedido de danos morais

Data:

advogado xinga juíza
Créditos: Shironosov | iStock

O advogado Matheus Monteiro de Barros Ferreira ajuizou uma ação de indenização por danos morais contra um ex-amigo, com quem discutiu no Facebook por causa de um jogo do Corinthians. De acordo com o advogado, ao ser chamado de “pedaço de  merda”, “hipócrita”, “safado”, “desonesto”, um “pombo jogando xadrez”, sentiu-se ofendido.

A magistrada entendeu que houve reciprocidade nas provocações e hostilizações. E entendeu que “é compreensível que o autor se sinta atingido pelos dizeres indicados na inicial. Todavia, não há como negar que a suposta acusação é demasiadamente vaga e genérica”.

Inconformado com a sentença, o advogado apelou, xingando a juíza Ana Leticia Oliveira Dos Santo, da Vara Única de São Luiz do Paraitinga, chamando-a de “puta ignorante”, “arrombada”, “demente”, “filha da puta de toga”, “juíza burra do caralho”. De acordo com ele, “sem a intenção de ofender, e sim para mostrar a mesma lógica absurda da sentença”.

Matheus ainda rebateu, dizendo que não há nos autos nenhuma ofensa feita por ele.

Apesar de sua “tática”, a OAB disse que ele deveria ter analisado melhor a forma como apelou. Por isso suspendeu-o liminarmente por 90 dias.

Em nota, o TJ-SP afirmou que “o teor da apelação, que foge totalmente dos parâmetros da razoabilidade e do respeito pertinentes às peças jurídicas” e que a magistrada “é digna de admiração pelo trabalho que realiza na comarca”. (Com informações do Jota.Info)

Juristas
Juristashttp://juristas.com.br
O Portal Juristas nasceu com o objetivo de integrar uma comunidade jurídica onde os internautas possam compartilhar suas informações, ideias e delegar cada vez mais seu aprendizado em nosso Portal.

Deixe um comentário

Compartilhe

Inscreva-se

Últimas

Recentes
Veja Mais

Empresa condenada por uso indevido de marca registrada

A 1ª Câmara Reservada de Direito Empresarial do Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que uma empresa cessasse a venda de roupas que utilizavam indevidamente uma marca registrada por outra empresa do mesmo segmento.

Modelo de contrato de prestação de serviços de Personal Trainer para Triatetlas

O presente contrato tem por objeto a prestação de serviços de personal trainer especializado em treinamento para triatletas, com o objetivo de melhorar o desempenho do Contratante nas modalidades de natação, ciclismo e corrida.

Empresa de fotos e vídeos condenada por falha em filmagem de casamento

A 13ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) confirmou a decisão da Comarca de Lavras que responsabilizou uma empresa de fotografia e vídeo a pagar R$ 10 mil por danos morais e R$ 1,4 mil por danos materiais a uma noiva, devido a falhas na filmagem de seu casamento.

Homem trans será indenizado por não ter nome social reconhecido em registro bancário

A 18ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) alterou uma decisão inicial e determinou que um banco indenize um homem trans em R$ 10 mil por danos morais devido ao não reconhecimento do seu nome social nos registros bancários.