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Juíza e promotora discutem no julgamento da "Tragédia da Tamarineira" em Recife

Créditos: Andrey Popov | iStock

Durante o julgamento da chamada "Tragédia da Tamarineira", na quinta-feira (17), no Recife (PE), a juíza Fernanda Moura de Carvalho e a promotora de Justiça Eliane Gaia se exaltaram. A sessão foi transmitida pelo canal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco (TJPE), no YouTube.

O caso da Tamarineira aconteceu em novembro de 2017, quando um motorista bêbado provocou um acidente de trânsito, na zona norte da capital pernambucana, deixando três mortos e dois feridos. Os ânimos da juíza e da promotora se acirraram quando ao responder uma pergunta de seu advogado, o réu disse chorando, que não era um assassino. A promotora teria feito um gesto, que não foi captado na transmissão, mas visto pelo advogado, que chamou a atenção da juíza para o fato de que a promotora estaria fazendo gestos durante a fala do interrogado.

De acordo com o UOL, a juíza então adverte os dois lados e, em determinado momento, levanta-se da cadeira para se dirigir à promotora, que continuava falando.

"Precisa gritar não, calma, se contenha", respondeu Eliane Gaia. "Cale a boca a senhora. Eu estou determinando que a senhora se cale e obedeça, silêncio se impõe aqui nessa sessão, neste momento, o respeito e a civilidade devem sempre prevalecer", retrucou a juíza, que pediu respeito na sequência.

"Contenham-se, gestuais, palavras que cheguem à nossa vista, a vista de todos, é preciso guardar o respeito principalmente, promotora, com a presidência dessa sessão. Vamos dar continuidade de forma silente e inexpressiva", concluiu a juíza antes de retomar o interrogatório.

Veja o vídeo:

O motorista João Victor Ribeiro de Oliveira foi condenado a 29 anos, 4 meses e 24 dias de prisão em regime inicialmente fechado pelos crimes de triplo homicídio duplamente qualificado (perigo de vida e recurso que impossibilitou defesa das vítimas) e dupla tentativa de homicídio.

Com informações do Jornal do Comércio e UOL


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