A juíza Erika Soares de Azevedo Mascarenhas, em resposta à denúncia feita pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) no último domingo (4), determinou, na sexta-feira (9), que o empresário Thiago Antonio Brennand Fernandes Vieira (42), retorne ao Brasil em até 10 dias. Ele é acusado de crimes de lesão corporal e corrupção de menores.
Thiago Brennand é um dos cinco filhos do cofundador de uma rede médica de Recife-PE, detentora de dois dos maiores hospitais da capital pernambucana: o Hospital Santa Joana e o Memorial São José. Conforme a denúncia, em 3 de agosto, câmeras de segurança filmaram o empresário agredindo a modelo Alliny Helena Gomes, 37, em uma academia de luxo no shopping Iguatemi, na capital paulista. As informações são do UOL.
No domingo, poucas horas antes da denúncia do MPSP, Thiago viajou para Dubai, com volta prevista para dia 18 de outubro. Conforme o UOL a informação foi confirmada por fontes da Polícia Federal.
A decisão da juíza proíbe que o investigado se aproxime das vítimas e testemunhas do processo e que frequente “academias e/ou estabelecimentos desportivos similares”. Thiago também precisa entregar seu passaporte e não poderá sair do país “sem prévia autorização judicial”.
Segundo a magistrada, há também “elementos que indicam que o próprio acusado fez uso do telefone celular de seu filho para perseguir potenciais vítimas após suas investidas frustradas”, referindo-se às mensagens de xingamento contra Alliny.
Thiago Fernandes Vieira está “proibido de se aproximar a menos de 300 metros da ofendida e de manter qualquer tipo de contato com ela” e “de manter qualquer tipo de contato com as testemunhas”. Em caso de descumprimento de qualquer medida cautelar, afirma a juíza, será decretada a prisão preventiva de Thiago Fernandes Vieira — nessa situação, a Justiça brasileira pode fazer alerta à Interpol.
Outros casos
Após reportagem do Fantástico, da rede Globo, exibida no dia 4, que mostra homens, mulheres e conhecidos fazendo queixas sobre o homem, outras denúncias vieram à tona, Brennand é alvo de outras investigações, como de estupro e cárcere privado. Ao menos 15 mulheres afirmam que foram agredidas física, sexual ou verbalmente, ou ameaçadas por Brennand. As agressões incluiriam um estupro e até mesmo uma tatuagem forçada com as iniciais do empresário: TVP.
Com informações do UOL.
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