Maior serial killer do Brasil faz sucesso no YouTube

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Serial killer já tem mais de 2,5 milhões de visualizações no Youtube.

sucesso no youtube
Créditos: Motortion | iStock

Pedrinho Matador, 64 anos, passou 42 anos na prisão por ter cometido mais de 100 assassinatos. Após 7 meses em liberdade, é comentarista de crimes em vídeos no YouTube, em um canal com 29 mil inscritos e mais de 2,5 milhões de visualizações.

A ideia de seu amigo e produtor dos vídeos, Pablo Silva, deu certo. Recentemente, Pedrinho comentou a morte da cachorrinha do Carrefour de Osasco e do jogador Daniel. Ele se vê na obrigação de alertar os jovens sobre os riscos do crime e sobre aquilo que foge ao código de conduta, como quebrar pontos de ônibus, desrespeitar os mais velhos, mentir para os pais, andar de skate nas calçadas e outras.

A maioria de seus seguidores no canal o apoiam, mas há também os críticos. Ele lida bem com eles: “Eu dou risada. Esses caras são todos burros para caramba, não param para pensar no que falam. Por onde passei, eles não passam nem que a vaca tussa. Em vez de chegar na gente e conversar, saber quem é a pessoa, ficam falando abobrinhas”.

A vida de Pedrinho Matador será assunto de um documentário do diretor Bruno Santana, da agência Dublês & Atores. Bruno vem levando Pedrinho aos locais onde cometeu seus crimes e contará fatos ainda desconhecidos. A atriz e assistente de produção, Andréia dos Santos, descreve que Pedrinho “é uma criança querendo voltar a viver.”

O youtuber Pablo Silva, amigo de Pedrinho, define os temas do canal, mas também prepara a biografia do comentarista.

Pedrinho Matador, Pedro Rodrigues Filho, disse que, após sair da prisão, enfrentou dificuldades para se acostumar com o dia a dia. E diz que não se arrepende dos assassinatos, mas de ter entrado no crime. Atualmente, ele diz querer somente uma vida tranquila, cuidar de alguma chácara, no meio do mato. E deseja que as pessoas não o conheçam mais por “Pedrinho Matador”, só por “seu Pedro”, para “viver o restinho de vida” que tem em paz. (Com informações do Folha de S. Paulo.)

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