Justiça rejeita processo de ‘bebê’ capa do álbum Nevermind, da banda Nirvana

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O juiz Fernando M. Olguin, do Tribunal Distrital da Califórnia, rejeitou na segunda-feira (03), o processo movido por Spencer Elden, que apareceu aos 4 meses de idade nu, na capa do disco “Nevermind”, da banda de rock Nirvana. Em agosto, Spencer Elden (30), conhecido como “bebê do Nirvana” abriu um processo contra a banda, alegando que foi explorado sexualmente quando criança. A defesa de Elden tinha até 30 de dezembro de 2021 para responder o pedido de anulação da ação, feito pela banda, mas perdeu o prazo.

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De acordo com a revista Spin, a banda pediu o arquivamento do processo no mês passado alegando que os argumentos de Elden não tinham nenhum mérito. O texto da defesa da banda destacou que Elden passou três décadas lucrando por ter se tornado uma celebridade com a capa do álbum. “Ele reencenou a fotografia em troca de dinheiro, muitas vezes; tatuou o título do álbum ‘Nevermind’ em seu peito; apareceu em um talk show fazendo uma autoparódia; autografou cópias da capa do álbum à venda no eBay; e tem usado a conexão para tentar sair com mulheres”.

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Os advogados de Elden apontavam que houve “exploração sexual infantil comercial, desde quando ele era menor de idade até os dias atuais”. Eles ainda afirmam que a imagem faz com que Elden se assemelhasse a “um trabalhador do sexo – agarrando-se por uma nota de um dólar”.

No processo, que conta com 15 réus, entre membros da banda, a viúva do vocalista Kurt Cobain Courtney Love, e a gravadora DGC Records, o “Bebê do Nirvana” pede restituição de todos os lucros como resultado da conduta ilegal dos réus.

Com informações da Revista Spin e Rolling Stone.


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Ricardo Krusty
Ricardo Krusty
Comunicador social com formação em jornalismo e radialismo, pós-graduado em cinema pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

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