Autor: Vadymvdrobot
A cidade de Nova York entrou com uma ação em uma corte estadual de Los Angeles, na Califórnia, juntando-se a um grupo que está processando as redes sociais. A ação visa as empresas Meta (proprietária do Facebook e Instagram), ByteDance (controladora do TikTok), Google (com o YouTube) e Snap (do Snapchat), alegando que estão viciando os usuários, especialmente adolescentes. As informações são do Olhar digital com base em matéria da Reuters.
A Meta e outras empresas já enfrentaram processos semelhantes de procuradores-gerais de mais de 30 estados no ano passado. Um juiz de Oakland, na Califórnia, determinou que a Meta, Google, TikTok e Snap enfrentassem centenas de processos acusando-as de contribuir para uma crise de saúde mental em jovens.
A cidade de Nova York alega gastar mais de US$ 100 milhões anualmente em programas de saúde mental para jovens. O secretário municipal de saúde afirmou recentemente que o acesso indiscriminado às redes sociais é uma “ameaça à saúde pública”. O prefeito Eric Adams afirmou que muitas plataformas de redes sociais colocam em risco a saúde mental das crianças, “promovendo dependência e encorajando comportamentos arriscados”.
A ação movida pela cidade argumenta que as empresas utilizam táticas comportamentais e neurobiológicas semelhantes às das indústrias de tabaco e cassinos para maximizar o engajamento dos jovens e aumentar a receita com publicidade, mirando especialmente em crianças e adolescentes vulneráveis.
Em resposta às acusações, o Google rejeitou as acusações, afirmando que sempre buscou proporcionar uma experiência online segura e saudável para os jovens, colaborando com especialistas para desenvolver serviços e políticas adequadas à idade. A Meta destacou seus esforços para garantir experiências online seguras e adequadas à idade, enquanto o TikTok mencionou seus controles avançados de bem-estar para adolescentes. A Snap ressaltou que sua plataforma é diferente das redes sociais tradicionais, oferecendo recursos que incentivam a interação ativa.
Com informações do Olhar Digital / Reuters
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