Tesla é processada por diminuir autonomia de carros sem avisar clientes

Data:

Tesla é processada por diminuir autonomia de carros sem avisar clientes
Créditos: Andrei Stanescu | iStock

A fabricante de veículos elétricos Tesla está sendo processada por limitar a utilização das baterias de veículos mais antigos por meio de uma atualização de software. Assim, evitaria um recall para consertar baterias supostamente defeituosas. Essa foi a alegação de um proprietário do veículo para iniciar um processo no tribunal federal do norte da Califórnia. Ele alega fraude e busca o status de ação coletiva para os proprietários do Model S e do Model X em todo o mundo. O alcance perdido (40 milhas) foi detalhado por milhares de usuários. 

Alguns proprietários compraram modelos mais caros por oferecerem maior alcance e apontaram que a Tesla tirou isso com a atualização do software, desvalorizando o carro, limitando a distância de viagem e forçando-os a recarregar com mais frequência. 

O Model S 85, do autor do processo, perdeu a capacidade da bateria em cerca de 8 kWh. A Tesla disse que a degradação era normal e que “uma porcentagem muito pequena de proprietários de veículos Model S e X mais antigos podem ter notado uma pequena redução no alcance máximo de carga após uma atualização de software projetada para melhorar a longevidade da bateria”.

A empresa tinha anunciado, em junho, que planejava melhorar o impacto da atualização de software após a reclamação de alguns proprietários, que não conseguem utilizar a capacidade de suas baterias em 100%. Enquanto uns buscaram reparação na justiça, outros venderam seus carros ou desativaram o Wi-Fi para evitar atualizações de software que possam afetar seu alcance.

Diz o processo que,  “Sob o disfarce de ‘segurança’ e para aumentar a ‘longevidade’ das baterias, a Tesla manipulou fraudulentamente seu software com a intenção de evitar seus deveres e obrigações legais para com seus clientes de consertar ou substituir as baterias dos veículos. A Tesla sabia que elas eram defeituosas, mas não informaram seus clientes sobre os defeitos”.

(Com informações do Uol)

Juristas
Juristashttp://juristas.com.br
O Portal Juristas nasceu com o objetivo de integrar uma comunidade jurídica onde os internautas possam compartilhar suas informações, ideias e delegar cada vez mais seu aprendizado em nosso Portal.

Deixe um comentário

Compartilhe

Inscreva-se

Últimas

Recentes
Veja Mais

Estado de São Paulo é condenado a indenizar aluno vítima de discriminação racial por professor

A 5ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou, com ajustes, sentença da 2ª Vara da Fazenda Pública de Guarulhos que condenou o Estado de São Paulo ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 10 mil a aluno da rede pública estadual vítima de discriminação racial praticada por professor em sala de aula.

TJSP mantém condenação de homem que forneceu máquina de cartão usada em extorsão durante sequestro relâmpago

A 13ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve, por unanimidade, a condenação de um homem por extorsão mediante sequestro. A pena, fixada pela 5ª Vara Criminal de São José dos Campos, foi de oito anos de reclusão em regime inicial fechado.

TJSP nega indenização a convidada que presenciou tumulto em festa de casamento

A 6ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve sentença da 2ª Vara Cível da Comarca de Itu, que indeferiu pedido de indenização por danos morais ajuizado por mulher que presenciou confusão e agressões físicas durante uma festa de casamento. A decisão foi unânime.

TJSP mantém condenação de mulher que tentou ingressar com celular em presídio

A 10ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) manteve a condenação de uma mulher que tentou entrar com um celular escondido em um estabelecimento prisional para entregá-lo ao companheiro. A decisão foi proferida pela Comarca de Junqueirópolis.