A União Europeia vem estudando um novo sistema de vistos de entrada para turistas. E amanhã (5), o Parlamento Europeu votará uma lei que, se aprovada, deverá ser formalmente adotada pelo Conselho Europeu que exigirá dos turistas não europeus, isentos de visto, uma autorização via internet para visitar a Europa, onde terão que pagar uma quantia individual de 7 euros a partir de 2021.
O objetivo do Sistema Europeu de Informação e Autorização de Viagem (Etias – European Travel Information and Authorisation System, em inglês) é garantir a segurança interna e o reforço das fronteiras externas da UE.
Esse sistema contribuirá na identificação e redução de crimes e atos terroristas, além de impedir a migração irregular, diminuir tempo de procedimento de entrada nos países, melhorando a gestão das fronteiras.
De acordo com a húngara Kinga Gál, relatora do projeto, o Etias não deve ser um obstáculo para os viajantes comuns. “Será um processo fácil, uma verificação online antes de viajar para a UE”, disse Gál.
Esse sistema é totalmente eletrônico e destinado a visitantes de países que não precisam de visto para a zona Schengen. Ele recolherá dados pessoais como o nome, o tipo de documento de viagem, os dados biométricos (uma combinação de quatro impressões digitais e a imagem facial) e data e local de entrada e de saída e possíveis recusas de entrada. Serão também feitas uma série de perguntas básicas relacionadas com os antecedentes criminais e a presença em zonas de conflito.
A autorização custará 7 euros e terá validade de três anos, com gratuidade para os menores de 18 e para os maiores de 70 anos.
Além do uso para fins comerciais e de turismo, o esse sistema permitirá que as pessoas visitem os países da UE por motivos médicos e de trânsito. (Com informações da Agência Brasil EBC.)