UFPB começa a emitir diplomas digitais assinados com certificado ICP-Brasil

Data:

Plataforma para a universidade é pioneira no Brasil.

ufpb
Créditos: SvetaZi | iStock

A Universidade Federal da Paraíba – UFPB passou a emitir diplomas digitais para os estudantes da instituição. Alguns formandos já receberam seus diplomas em formato eletrônico assinados com certificado digital no padrão da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP-Brasil.

Essa medida é pioneira pois promove o uso combinado das tecnologias de Blockchain, certificação digital e preservação digital, tornando possível a criação de plataformas, escaláveis e agnósticas, para registro, autenticação e preservação dos diplomas digitais. A ferramenta foi criada através do projeto Serviço de Registro, Autenticação e Preservação Digital de Documentos – GT-RAP.

De acordo com a UFPB, essa plataforma vai ao encontro de uma demanda crescente nos meios universitários por mais segurança na expedição de diplomas e outros documentos que certificam a formação em nível superior, e também ao aumento do registro de casos de falsificação de diplomas em várias regiões do país.

O Ministério da Educação – MEC instituiu, ano passado, o uso do diploma em formato digital, conforme Portaria nº 330, de 5 de abril de 2018.

 “A plataforma também poderá ser integrada ao Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas – SIGAA, utilizado por várias Universidades Federais, possibilitando a padronização da emissão do diploma digital nacionalmente”, disse o professor Guido Lemos, atual coordenador do Núcleo de Pesquisa e Extensão em Aplicações de Vídeo Digital – Lavid/UFPB.

O projeto GT-RAP é financiado pela Rede Nacional de Pesquisa – RNP e realizado em parceria com a Pontifícia Universidade Católica – PUC/RJ, com o Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro e com a Universidade Federal Rural do Semiárido – UFERSA do Rio Grande do Norte. (Com informações da Associação das Autoridades de Registros do Brasil.)

Juristas
Juristashttp://juristas.com.br
O Portal Juristas nasceu com o objetivo de integrar uma comunidade jurídica onde os internautas possam compartilhar suas informações, ideias e delegar cada vez mais seu aprendizado em nosso Portal.

Deixe um comentário

Compartilhe

Inscreva-se

Últimas

Recentes
Veja Mais

Concessionária de energia é condenada a indenizar usuária por interrupção no fornecimento

A 33ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a condenação de uma concessionária de energia ao pagamento de R$ 10 mil por danos morais a uma usuária que ficou sem fornecimento de energia elétrica por quatro dias, após fortes chuvas na capital paulista em 2023. A decisão foi proferida pelo juiz Otávio Augusto de Oliveira Franco, da 2ª Vara Cível do Foro Regional de Vila Prudente.

Homem é condenado por incêndio que causou a morte do pai idoso

A 3ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou a condenação de um homem pelo crime de incêndio que resultou na morte de seu pai idoso. A decisão, proferida pela Vara Única de Conchal, reduziu a pena para oito anos de reclusão, a ser cumprida em regime fechado.

Remuneração por combate a incêndio no Porto de Santos deve se limitar ao valor do bem salvo

A 9ª Vara Cível de Santos condenou uma empresa a pagar R$ 2,8 milhões a outra companhia pelos serviços de assistência prestados no combate a um incêndio em terminal localizado no Porto de Santos. O valor foi determinado com base no limite do bem efetivamente salvo durante a operação.

Casal é condenado por expor adolescente a perigo e mantê-lo em cárcere privado após cerimônia com chá de ayahuasca

A 13ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) confirmou a condenação de um casal pelos crimes de sequestro, cárcere privado e exposição ao perigo à saúde ou vida, cometidos contra um adolescente de 16 anos. A decisão, proferida pela juíza Naira Blanco Machado, da 4ª Vara Criminal de São José dos Campos, fixou as penas em dois anos e quatro meses de reclusão e três meses de detenção, substituídas por prestação de serviços à comunidade e pagamento de um salário mínimo.