Órgão Especial aceita denúncia contra promotor e dois advogados acusados de tentativa de suborno

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Revogada prisão preventiva de motorista acusado de embriaguez e tentativa de suborno
Créditos: Africa Studio / Shutterstock.com

Reunidos em sessão na segunda-feira (22), os desembargadores do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), aceitaram a denúncia de tentativa de suborno, contra o promotor de Justiça Horácio Afonso de Figueiredo da Fonseca e os advogados Marcus Vinícius Pinto Chaves e Kelly Michelly de Oliveira Maia, acusados teriam  oferecido o valor de R$ 190 mil ao desembargador do TJRJ Marcos André Chut.

A proposta de suborno teria ocorrido no dia 29 de março de 2020, como contrapartida para o desembargador conceder a liberdade (habeas corpus) ao miliciano Adalberto Ferreira de Menezes, vulgo “Nenzinho”, durante o plantão judiciário em que iria atuar do dia 30 de março de 2020. “Nenzinho” é integrante do grupo miliciano da Zona Oeste do Rio de Janeiro, liderado por Wellington Da Silva Braga, vulgo “Ecko”.

Na decisão, os magistrados acompanharam na íntegra e por unanimidade o voto do relator, desembargador Custódio Barros Tostes, que também negou provimento ao recurso (0066556-81.2020.8.19.0000) ajuizado pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, indeferindo o pedido de prisão cautelar dos acusados.

Com informações do Tribunal de Justiça do estado do Rio de Janeiro.

 

 

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Ricardo Krusty
Ricardo Krusty
Comunicador social com formação em jornalismo e radialismo, pós-graduado em cinema pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

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