Rachadinha: Justiça do RJ quebra o sigilo bancário e fiscal do vereador Carlos Bolsonaro em investigação sobre funcionários “fantasmas”

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Créditos: Gabriel Ramos | iStock

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) determinou a quebra dos sigilos bancário e fiscal do vereador do RJ Carlos Bolsonaro (Republicanos) na investigação que apura a contratação de funcionários “fantasmas” no gabinete do parlamentar. Outras 26 pessoas e sete empresas também tiveram os sigilos quebrados.

O pedido foi feito pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) à Justiça do Rio. De acordo com o portal G1, é a primeira vez desde o início da investigação, há dois anos, que o MPRJ levanta a possibilidade de um esquema de “rachadinha” no gabinete de Carlos na Câmara de Vereadores.

Carlos Bolsonaro foi eleito vereador do Rio pela primeira vez em 2001 e está no sexto mandato consecutivo. Em 20 anos, dezenas de pessoas já foram nomeadas no gabinete do vereador. O MP afirma ter indícios de que vários desses assessores não cumpriam o expediente na casa e podem ser considerados funcionários “fantasmas”. O regulamento da Câmara do Rio diz que esses assessores têm que cumprir uma jornada de trabalho de 40 horas semanais.

A investigação foi aberta em julho de 2019. E agora, pela primeira vez, os promotores falam na possibilidade da prática de “rachadinha” no gabinete de Carlos Bolsonaro.

O MP pediu a quebra dos sigilos para saber se a contratação desses funcionários fantasmas foi ou não um instrumento utilizado pelo vereador para desviar salários. Outras 26 pessoas e sete empresas também tiveram os sigilos quebrados.

Com informações do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e UOL.


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Ricardo Krusty
Ricardo Krusty
Comunicador social com formação em jornalismo e radialismo, pós-graduado em cinema pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

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