Aplicativo do CNJ permite localizar unidade da Justiça mais próxima

Data:

Aplicativo do CNJ permite localizar unidade da Justiça mais próxima | Juristas
Créditos: Fine Art/ SHutterstock.com

O aplicativo “Justiça Aqui” pode ser baixado gratuitamente nas lojas virtuais do sistema Android. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) desenvolveu o aplicativo para que o cidadão consiga localizar no seu smartphone a unidade do Poder Judiciário mais próxima. Neste primeiro momento, o serviço on-line mapeou 6,5 mil locais onde a Justiça presta atendimento em todas as capitais brasileiras. O cidadão também pode acessar a ferramenta na internet pelo link https://rsa.cnj.jus.br/ja/.

O Poder Judiciário se estende por uma rede de 16.053 unidades judiciárias de primeiro grau, 1.538 juizados especiais, 3.040 unidades eleitorais, 13 auditorias da Justiça Militar Estadual e 19 auditorias da Justiça Militar da União. De acordo com o anuário estatístico “Justiça em Números 2017”, os estados com melhor relação entre unidade da Justiça por habitantes são Mato Grosso, Tocantins, Espírito Santo, Rio Grande do Norte e Roraima, onde há, em média, menos de 9.484 habitantes por unidade da Justiça. Os estados do Pará e do Maranhão são aqueles onde há mais habitantes (mais de 15.346 por unidade judiciária).

Seja a demanda do cidadão uma ação trabalhista ou um processo criminal, é possível encontrar a localização geográfica exata da vara onde apresentar a queixa ou o recurso contra decisão judicial. Para baixar o recurso tecnológico para o telefone do cidadão, basta ter uma versão Android 4.1 ou superior, acessar a loja virtual de aplicativos para sistema e fazer alguns cliques.

Passo a passo

Uma vez instalado o programa, é necessário informar, na primeira tela do aplicativo, a qual segmento do Poder Judiciário vai recorrer. Para responder à pergunta apresentada (Qual justiça?), o formulário oferece as opções “Justiça Estadual”, “Justiça Federal”, “Justiça do Trabalho”, “Justiça Eleitoral” e “Justiça Militar Estadual”.

Com base na resposta do usuário, abre-se outro campo em que o usuário responde se precisa acessar a primeira ou a segunda instância da Justiça. Localizado imediatamente abaixo, um terceiro campo mostra ao usuário do “Justiça Aqui” quais unidades foram encontradas para atender à demanda do cidadão. O aplicativo se utiliza da tecnologia GPS para situar tanto o smartphone do usuário quanto as unidades judiciárias.

O local do fórum ou do tribunal que se busca é apontado em um mapa disposto na tela do telefone. Como se trata do mesmo mapa utilizado em outras aplicações, o usuário deve ter facilidade para se localizar e encontrar o serviço judiciário mais próximo.

Além de poder localizar a unidade judiciária aonde precisa ir, o cidadão poderá saber sobre o acervo de processos que tramitam naquela seção. O usuário do “Justiça Aqui” poderá consultar também a taxa de congestionamento da unidade, ou seja, o índice médio de processos que tramitaram durante o ano sem receber do juiz uma solução definitiva. De acordo com as estatísticas mais recentes, a Justiça terminou 2016 com 79,7 milhões de processos em tramitação. A cada 100 processos, 73 permaneciam pendentes de solução ao final do ano.

Fonte: Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte

Deixe um comentário

Inscreva-se

Últimas

Recentes
Veja Mais

Modelo de contrato de prestação de serviços de Personal Trainer para Triatetlas

O presente contrato tem por objeto a prestação de serviços de personal trainer especializado em treinamento para triatletas, com o objetivo de melhorar o desempenho do Contratante nas modalidades de natação, ciclismo e corrida.

Empresa de fotos e vídeos condenada por falha em filmagem de casamento

A 13ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) confirmou a decisão da Comarca de Lavras que responsabilizou uma empresa de fotografia e vídeo a pagar R$ 10 mil por danos morais e R$ 1,4 mil por danos materiais a uma noiva, devido a falhas na filmagem de seu casamento.

Homem trans será indenizado por não ter nome social reconhecido em registro bancário

A 18ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) alterou uma decisão inicial e determinou que um banco indenize um homem trans em R$ 10 mil por danos morais devido ao não reconhecimento do seu nome social nos registros bancários.

Justiça condena hospital, plano de saúde e médico a indenizar paciente por erro em cirurgia

A 14ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) confirmou uma decisão da Comarca de Belo Horizonte que responsabiliza um hospital, um médico anestesista e um plano de saúde pelo pagamento de indenizações à uma paciente, totalizando R$ 200 mil, divididos igualmente entre danos morais e estéticos.